Fim da Era Beócia

† 2009/2010

Não vejo a hora da bagaça começar, pois não aguento mais de tanta vergonha alheia ao abrir meu brog e sentir ânsia de vômito ao ler o nome da criatura e suas presepadas infanto-juvenis. Às vezes me pergunto se as pessoas contrárias às minhas escolhas pensam o mesmo sobre mim, quando me relacionam com aqueles que julguei como melhores e merecedores do prêmio. Pois a sensação é de estupefação. Não é uma sensação agradável de se causar em terceiros, ao contrário, dá pânico e impotência ao ver a falta de senso crítico na caça aos ídolos de barro, portanto, preciso rever não os critérios de como prefiro determinado jogador, pois envolve subjetividades que não interessa agora discutir, mas, precisamente, a FORMA como o defendo ou tento passar minhas impressões sobre as partes e o todo. No entanto, de uma coisa eu tenho certeza: pra um arrogante, babaca e imbecil de merda, eu jamais faria um post sobre feitos que nunca realizou ou sobre talentos que nunca terá, quanto mais segui-lo feito um otário.

Ansioso para ler as novas histórias da Carochinha, os mesmos comentários tipo: "vô ali morrê e já voltu.", "ai, miguinhas de ralos, que cazal mais lindo e apaichonado, meodeos!", "gente du céu, voçeis viram a olhada que elhe deu pra ela, olhar de desejo, que fofo!", "tem que tirar eça zinha inha inha que tá atrapalhando o romance dos dois, meu dedo cai mas eça mocréia çai", "elhes terão lindos filhos e serão felises para sempre"... e assim caminha a insanidade. Tomara que dessa vez seja um casal lesbian chic, o que por si só já é uma grande novidade. Porém, uma dúvida paira sobre minha cabeça chata: será que teremos os mesmo suspiros de regozijo de outrora, ou serão mais intensos, múltiplos? Putz! É de gargalhar só de imaginar a dona Maria deixando o feijão queimar, os filhos largados, a casa empoeirada, ou o maridão desesperado esperando pra um vuco-vuco, enquanto ela estará vigiando os passos de Deméter e Afrodite.

Tem gente que não se toca.