quinta-feira, 29 de março de 2007

Conexão BBB-Gran Hermano: Íris


EU SOU BRASILEIRA E NÃO DESISTO NUNCA!


Irislene Stefanelli, nome lindo, está curtindo a Casa do Gran Hermano, desde terça-feira às 22:oo hs. Como era de se esperar, a caipira abriu o seu sorriso mágico e conquistou a todos. Foi muito bem recebida por todos os participantes do programa argentino e contou suas proezas no BBB7, inclusive, o seu amor tórrido sem beijo e a divisão do macho alfa com Fani, sua amiga de coração bão. Conheceu a casa e seus cômodos, o confessionário, conheceu a voz do além daquela casa e mostrou fotografias de sua trajetória da sua entrada no programa brasileiro até então.

Foi dormir cedo para os padrões de sua rotina estrelar, pois estava cansadinha. Os argentinos, gentilmente, arrumaram sua cama e a caipira descansou nos braços do Morpheu. Hoje conversou com as meninas e meninos, dançou e arriscou a ensinar passes das músicas de Xuxa, ajudou na limpeza da casa, foi a estrela na rádio GH... apimentou a sopa dos caras(risos). Ah, ela se divertiu muito e fez a audiência. Esta fazendo bonito como sempre. Afinal, ela é a Iris, a Siri e o resto é detalhe tá punhadinho?

Como gosto muito da Íris, vejo e aprecio sua vontade de evoluir com ser humano, buscando o seu espaço e respeito por seus atributos e valores, eu ovaciono de pé. Contudo, não posso deixar de registrar que falta a Irislene Stefanelli, uma assessoria para polir a metralhadora verbal que se vê diuturnamente. E mais, faz-se necessário colocar na cabeça de Iris, que ela consegue ir para frente, e realizar seus sonhos sem precisar falar de quem quer que seja, não precisa expor ninguém. Apesar de comungar que ela não fala por maldade, e sim por necessidade de que compreendam a sua história, não desobriga as pessoas a olharem com dúvidas as suas ações. Irislene Stefanelli é daquele jeito, mas, para se fazer ser ouvida, num meio em que a imagem da graça e beleza é levada do céu ao inferno em pouco tempo, faz-se muitíssimo necessário que, as pessoas que a rodeiam e que a amam, façam bem mais por ela nesses momentos de exposição, de celebridade instantânea e pública. Iris não precisa falar muito para se fazer presente. Basta ela aparecer, sorrir e evitar a prolixidez, que será sempre luz no recinto. O que não pode acontecer, apesar de amar a sua espontaneidade, é deixar que isso lhe tire o brilho natural, ao exacerbar aquilo que a tornou um ícone no reality show. Se ela quiser ser uma profissional respeitada já está mais do que na hora de aprender a expor sua vida com mais equilíbrio, principalmente, respeitando e evitando adjetivar negativamente os nomes que, direta ou indiretamente, lhe propiciaram evidência e a ser o que é hoje. Boca de siri, as vezes é bão, não é?

Acompanhe a trajetória de Irislene Stefanelli no Gran HermanoAlternativas:

1(imagens com três câmeras); 2(imagens com três câmeras e notícias); 3(imagens); 4(notícias e fóruns); 5(notícias); 6(notícias e imagens com três câmeras); 7(notícias, imagens e fóruns). 8(imagens)

*****Imagens ao vivo e notícias fresquinhas a todo instante, escolha a sua alternativa e participe dos fóruns ou deixe seu comentário à caipira!


Devo lembrar ao punhadinho, que Íris não é representatividade legal do Brasil no exterior, não foi nomeada pelas instâncias legais, se bem que o presidente, o legislativo e o judiciário devem estar contentes com sua indicação(risos). Não está lá defendendo uma causa política e, tampouco, sendo prepotente com ar de superioridade perante os hermanos, como muitos querem e apregoam que, se mostrar intelectual vá colocar os portenhos nos seus devidos lugares. Patético! Arrogante! Execrável! Nossas diferenças com o país Argentina não devem ser levados a sério a esse ponto, de nos mostrarmos arrogantemente melhores em alguma coisa. Temos valores a acrescentar um ao outro e muito a aprender e a ensinar também. Apaziguar os ânimos se faz necessário, o entendimento civilizado é o expoente num mundo globalizado, onde as informações partem e chegam ao destino em frações de segundos. Qual é a preocupação que inerva os plantonistas da vergonha? Rir também ganha essa guerra de vaidades. Interação no campo da solidariedade, do calor humano, do carisma, do respeito, do doar sem nada em troca também constroem solidez para o entendimento.

Trata-se de um programa televisivo em que a paixão e o riso movem os interesses. Tanto que o GH está sendo bem mais curtido na Net que o próprio BBB. Algo que não aconteceria com qualquer outro participante eliminado que fosse no lugar de Iris. Ela nem imagina, suponho, que lhe intitulam como representante das mulheres brasileiras, e que algumas volta e meia extrapolam nos achismos e se indignam com a caipira. Se bem que muitas dessas superiores da classe não chegariam aos pés de tanta graciosidade. Iris representa ela mesma e se apresenta como cidadã brasileira, que quer o seu espaço, que quer vencer, que quer ser ouvida sem agredir. Iris está em um programa de televisão por escolha de seu público que sentiu-se tolhido de sua espontaneidade e beleza, pelo abortamento medíocre de pessoas que não tem o carisma que ela nos presenteia. Feliz são as mulheres de seu público que abrem a boca e se dizem representadas por Irislene Stefanelli, por ser essa menina cheia de vida, linda, trabalhadora, decente e atopetada de gana de construir sua existência quer seja, na vida simples e feliz no matrimônio e seus filhos, quer seja na vida profissional e de sucesso, e ambos caminhos, dependem exclusivamente e com determinação muito mais dela de que seu público.

É constrangedor, como brasileiro, acessar sites e blogs argentinos e ler palavras de baixo calão e apelos fervorosos para vê-la se estatelar em sua busca. É inadmissível que as mesmas pessoas que negam a representatividade de Iris, são as que desejam o fracasso iminente e ainda eternizam o fato com a escrita odiosa. Que exemplo se dá fazendo isso? Que mérito se tem? Que país é esse que faz de um programa de televisão ser a linha divisora de quem é virtuoso e talentoso e de quem não merece nem sequer tentar? Porque temos que nos tornar tão mesquinhos e desejar o mal a quem quer fazer o seu melhor? Aqui dentro, em território verde amarelo, é bacana a competição e a troca de provocações saudáveis. Somos irmãos! E irmãos discutem, as vezes se xingam, mas, se amam, perdoam e se defendem das adversidades externas, torcer aqui dentro e nos relaxar e até banalizar faz parte do entretenimento, é para rir, mas, crucificar alguém por suas limitações, longe de sua casa e por seus próprios patrícios, é de nos fazer questionar o que somos e no que queremos nos tornar.

Nossa torcida por Irislene Stefanelli, principalmente, em terras longínquas, não deve prender-se ao fato de ser mulher ou homem, urbana ou caipira, letrada ou ignorante, branca ou negra, articulada ou limitada, e sim de uma cidadã brasileira que tem o direito de ser feliz, de estar lá porque outros brasileiros quiseram que assim fosse. Nosso país é tão carente de exemplos de superação que quando acontece, as pessoas se dividem por motivos banais e colocam isso como se fosse o maior problema a ser resolvido, conseguem ver vergonha aonde é para se divertir e admirar. Vejam como os argentinos estão tratando tão bem a caipira e não me digam porque ela é visita e tal, mas, porque a melhor forma de viver em paz é buscar a apaziguidade na convivência, tolerando as diferenças e evoluindo com os erros e não na prepotência das ações.

Iris como todo ser humano evolue com seu erros e, acreditem, ela quer encontrar o seu equilíbrio, está sofrendo na ansiedade, apesar de rir. É sofrimento de regozijo, em querer abraçar o mundo e ter braços curtos ou apenas um par, tem que abraçar devagar Iris e por partes, sem pressa. Ela está em crescimento e torço muito para vê-la trilhando em seu ideal de maneira pujante e digna, e me arrisco a dizer que aprende rápido. Está deslumbrada eu sei, é normal, é tudo tão novo e repentino, mas, não devemos esquecer que cada pedaço que ela pisa e galga foi conquistado com esmero, merecendo respeito e não escárnio gratuito.

Gozações vão existir, lógico, pois, são argentinos e, é aí que está o ponto, pela diferença do idioma, de cultura, costumes e, assim como brincamos com Pablo, irão com certeza zuar a caipira. Nesses instantes tem que ser simpática para poder rir da situação, exatamente por não entender e fazer de tudo para ser entendida e ainda ficar mais engraçado. É bacana de ver... só que agora é a vez deles não é? Quanto mais momentos engraçados tivermos e ela levar na esportiva, mais vai conquistar os hermanos. Tem alguém melhor que ela para rir de sí mesma?

Íris vai tirar de letra os seus passos na Argentina e nos deixar orgulhosos de tê-la escolhido, para fazer aquele programa ter um pouco do encantamento, beleza, riso e graça que tivemos no BBB7. Isso sim, é ser solidário com os hermanos.

Viva a harmonia da casa!

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