E olha que a muié só pensou, imagine se estivesse naqueles dias, nos quais tagarela e desconfia da própria sombra!
Capitão Nascimento, não seja bruto! Cuidado com o Ricardão, hein?!? Numa hora dessas, ele vem de mansinho, fala bunito, dá uma de miguinho, interpreta um migué atencioso, como se não quisesse nadica de nada, troca a lâmpada queimada, conserta a encanação, mata a barata e até molha as plantas, aí, o Sr vai sentir o peso da preocupação que elas colocam nas cabeças alheias.
*
Tropa
Tropa
Não assistiu o Tropa? Veja o Trailer Oficial do Tropa de Elite, aqui.
O filme tem certo humor negro, é verdade, todavia, penso que deva ser visto com responsabilidade e preocupação social, ou seja, refletir, avaliar e deliberar sobre pontos cabais ao futuro que queremos para os nossos filhos. Não vi nenhuma gratuidade nas cenas, pois se trata de nuances do cotidiano de muita gente, que, infelizmente, vê na violência a normalidade de suas vidas. Vulgarizar isto e tratar como se fosse uma reles brincadeira, numa sessão de cinema, é, sem dúvida, rir também do nosso descalabro político, educacional, econômico e na segurança pública. E não nego que tem horas que só rindo mesmo, para não chorar. Assisti e me diverti, afinal, esse é o objetivo, diversão, mas depois...
Independente de provocar o riso fácil, nas grandes salas de cinema, o filme pode ser encarado como um mal necessário, para que, ao menos, se comece a discutir o que fazer para minimizar o sofrimento dos esquecidos pelo sistema, e a banalização da violência, por ambos os lados da mesma moeda - o brasileiro comum. O embate entre a autoridade policial e o marginalizado é guerra, literalmente. Guerra que assistimos tão descomprometidos, que passou a ser rotina, o normal.
Devemos levantar do divã, isto sim, pois a sessão está demorada, onerosa, não está ajudando na evolução da auto-estima do brasileiro e, conseqüentemente, sem resultados práticos. O deitado eternamente em berço esplêndido é uma vergonha!
Anseio pelo dia em que os flagelos da marginalização, do tráfico, da impunidade, da corrupção e do imoral jeitinho brasileiro, possam ser melhor combatidos, ou minimizados, ou, sonhando alto, extintos, para dignificar como cidadão, aquele que sobrevive nos grandes bolsões de pobreza e miseréria destepaiz.
Estou convicto de que, para início de conversa, devemos mandar a corja política para o seu devido lugar: a cadeia do esquecimento. Logo, nosso maior juiz, o voto, deve estar respaldado em coerência e vontade de mudar para melhor, pois, só assim, daremos a sentença condenatória a alguns dos responsáveis diretos por nossa calamidade.
O filme é entretenimento, porém, ao terminar, a sensação é de impotência mesmo. A pergunta que fica atravessada é:
— E agora?
O filme tem certo humor negro, é verdade, todavia, penso que deva ser visto com responsabilidade e preocupação social, ou seja, refletir, avaliar e deliberar sobre pontos cabais ao futuro que queremos para os nossos filhos. Não vi nenhuma gratuidade nas cenas, pois se trata de nuances do cotidiano de muita gente, que, infelizmente, vê na violência a normalidade de suas vidas. Vulgarizar isto e tratar como se fosse uma reles brincadeira, numa sessão de cinema, é, sem dúvida, rir também do nosso descalabro político, educacional, econômico e na segurança pública. E não nego que tem horas que só rindo mesmo, para não chorar. Assisti e me diverti, afinal, esse é o objetivo, diversão, mas depois...
Independente de provocar o riso fácil, nas grandes salas de cinema, o filme pode ser encarado como um mal necessário, para que, ao menos, se comece a discutir o que fazer para minimizar o sofrimento dos esquecidos pelo sistema, e a banalização da violência, por ambos os lados da mesma moeda - o brasileiro comum. O embate entre a autoridade policial e o marginalizado é guerra, literalmente. Guerra que assistimos tão descomprometidos, que passou a ser rotina, o normal.
Devemos levantar do divã, isto sim, pois a sessão está demorada, onerosa, não está ajudando na evolução da auto-estima do brasileiro e, conseqüentemente, sem resultados práticos. O deitado eternamente em berço esplêndido é uma vergonha!
Anseio pelo dia em que os flagelos da marginalização, do tráfico, da impunidade, da corrupção e do imoral jeitinho brasileiro, possam ser melhor combatidos, ou minimizados, ou, sonhando alto, extintos, para dignificar como cidadão, aquele que sobrevive nos grandes bolsões de pobreza e miseréria destepaiz.
Estou convicto de que, para início de conversa, devemos mandar a corja política para o seu devido lugar: a cadeia do esquecimento. Logo, nosso maior juiz, o voto, deve estar respaldado em coerência e vontade de mudar para melhor, pois, só assim, daremos a sentença condenatória a alguns dos responsáveis diretos por nossa calamidade.
O filme é entretenimento, porém, ao terminar, a sensação é de impotência mesmo. A pergunta que fica atravessada é:
— E agora?
*
Caso já tenha assistido ao filme, veja este vídeo aqui: é uma troça a um grande time de futebol brasileiro. Hilário! Quem assistiu ao filme entenderá a "zoeira" que os autores do vídeo fizeram com o grande time carioca. Imperdível!
*
Violência contra a mulher é crime. Denuncie!
Contato com o Capitão Kane pelo sociedadebbb@bol.com.br
Contato com o Capitão Kane pelo sociedadebbb@bol.com.br
0 comentários:
Postar um comentário
Ah, navegante, você sabe as regras de conduta. Não envergonhe Voltaire e faça sua parte. Eu, certamente, farei a minha: deletarei os comentários tolos ou ofensivos a quem quer que seja (comentaristas ou blogueiros). Meta pau nos que venderam a alma pro Boninho.