Sabe, tem horas que me pego ora rindo, ora estupefato, aqui, sozinho, pensativo, tentando imaginar as caras e os sentimentos das pessoas, que vociferam sofismas marcianos para nos enfiar goela abaixo, o embuste e show de trapalhadas que foi a final do programa. Nada contra o músico, que até gosto, mas macularam, sem dúvidas, uma vitória que poderia ser bonita, dentro de um programa dito popular. Pena, muita pena mesmo, o Rafinha e Gyselle terem sido instrumentos para se fazer valer a vaidade de um diretor vingativo. A forma como se deu, a queimação da Cajuína nas edições, a deturpação dos fatos no site oficial, o comportamento odioso de todas as torcidas contrárias, bem como o comportamento nos blogs, constitue-se na nossa maior derrota. Fomos feitos de otários e contribuimos para que acontecesse. E sabe o que é pior? Com aval de muita gente, tudo em nome de orgulho tolo. Está em jogo bem mais que a vitória ou derrota num reality show. Está em xeque nossa capacidade de reivindicar nossos direitos, sendo um deles, o direito de ser respeitado. Tem quem goste de fingir que está sendo respeitado... Paciência.
Como é que podem se vangloriar de uma vitória em que só há perdedores? Queria muito festejar a vitória do Rafinha, que acho merecedor do prêmio, pois ele sempre deixou evidente que estava lá pelo milhão e claramente jogando pra seu intento. Sempre afirmei que aceitaria na boa se ele vencesse pela maioria popular. Mas faltou algo, ceifaram a beleza do espetáculo, ninguém explica nada. Estamos aqui com cara de otários e assim vamos permanecer. É o tal: acredite se quiser!
É, a hipocrisia me venceu, não gosto de rir de meus semelhantes, dessa forma não mesmo, prefiro ir ao circo, ao teatro, ao cinema ou ligar a TV e assistir a um programa cômico, feito especialmente para tal.
Parabéns, Pedro Bial, pelo seu aniversário! Te deixo o vídeo acima. Da campeã moral da bagaça. Aquela que você, no fundo de seu âmago, achou uma sacanagem lhe tirarem o prêmio no último minuto. Felicidades!!!
Como é que podem se vangloriar de uma vitória em que só há perdedores? Queria muito festejar a vitória do Rafinha, que acho merecedor do prêmio, pois ele sempre deixou evidente que estava lá pelo milhão e claramente jogando pra seu intento. Sempre afirmei que aceitaria na boa se ele vencesse pela maioria popular. Mas faltou algo, ceifaram a beleza do espetáculo, ninguém explica nada. Estamos aqui com cara de otários e assim vamos permanecer. É o tal: acredite se quiser!
É, a hipocrisia me venceu, não gosto de rir de meus semelhantes, dessa forma não mesmo, prefiro ir ao circo, ao teatro, ao cinema ou ligar a TV e assistir a um programa cômico, feito especialmente para tal.
Parabéns, Pedro Bial, pelo seu aniversário! Te deixo o vídeo acima. Da campeã moral da bagaça. Aquela que você, no fundo de seu âmago, achou uma sacanagem lhe tirarem o prêmio no último minuto. Felicidades!!!
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Dos comentários:
"Quanto ao Bial, eu acho que ele estava conivente com toda a perseguição engendrada contra Gyselle. Até o tom dele, falando com a Gy, mudou, depois que ela se recusou a participar da farsa do amor platônico.
Acho também que, por trás disto tudo, há muito preconceito mesmo. Bial fez questão de dizer, em relação a Marcelo, que não havia vilões nem mocinhos, todos eram pessoas com defeitos e qualidades. No entanto, para Bial, isto só valia em relação a Marcelo. Gyselle foi eleita, pela produção, a verdadeira vilã do programa, com direito à intervenções ríspidas, torcida descarada de globais, eliminação completa de sua presença das duas últimas edições do programa. O preconceito contra a mulher nordestina, típica representante do povo brasileiro, mestiça com cabelos "pixaim", foi evidente. Marcelo, homem, branco, do Sudeste, pode vivenciar e demonstrar toda sorte de características negativas, e continuou a ser festejado por Bial, chegando a ser considerado o maior protagonista de todos os BBBs. Gy foi perseguida e defenestrada do primeiro lugar por, simplesmente, ser mais reservada, não falar "tatibitati", não fazer joguinhos falsos, não tentar se aproximar de quem quer que seja a fim de evitar ter votos. Acho que, nisto tudo, está presente uma grande dose de preconceito, pois Natália, do Sul do país, loura e de olhos verdes, foi considerada "autêntica", enquanto Gy, que se portou com dignidade, não se aproveitou de sua beleza para atrair os homens ( e podia fazê-lo), não se expôs vulgarmente contando sua vida privada nem disfilando semi-nua, foi acusada de ser prostituta. Vejam quanta ironia....
Depois Bial vem a público dizer que este, composto em sua maioria de mulheres, não escolhe para ser vencedora do BBB uma mulher bonita, pois tem preconceito e acha que elas poderão ganhar dinheiro posando para Playboys da vida. No entanto, quando o povo elege uma mulher linda para ser a vencedora, o diretor do programa impede, numa jogada suja e imoral. O maior preconceito, portanto, é deles, Boninho e Bial."
"Quanto ao Bial, eu acho que ele estava conivente com toda a perseguição engendrada contra Gyselle. Até o tom dele, falando com a Gy, mudou, depois que ela se recusou a participar da farsa do amor platônico.
Acho também que, por trás disto tudo, há muito preconceito mesmo. Bial fez questão de dizer, em relação a Marcelo, que não havia vilões nem mocinhos, todos eram pessoas com defeitos e qualidades. No entanto, para Bial, isto só valia em relação a Marcelo. Gyselle foi eleita, pela produção, a verdadeira vilã do programa, com direito à intervenções ríspidas, torcida descarada de globais, eliminação completa de sua presença das duas últimas edições do programa. O preconceito contra a mulher nordestina, típica representante do povo brasileiro, mestiça com cabelos "pixaim", foi evidente. Marcelo, homem, branco, do Sudeste, pode vivenciar e demonstrar toda sorte de características negativas, e continuou a ser festejado por Bial, chegando a ser considerado o maior protagonista de todos os BBBs. Gy foi perseguida e defenestrada do primeiro lugar por, simplesmente, ser mais reservada, não falar "tatibitati", não fazer joguinhos falsos, não tentar se aproximar de quem quer que seja a fim de evitar ter votos. Acho que, nisto tudo, está presente uma grande dose de preconceito, pois Natália, do Sul do país, loura e de olhos verdes, foi considerada "autêntica", enquanto Gy, que se portou com dignidade, não se aproveitou de sua beleza para atrair os homens ( e podia fazê-lo), não se expôs vulgarmente contando sua vida privada nem disfilando semi-nua, foi acusada de ser prostituta. Vejam quanta ironia....
Depois Bial vem a público dizer que este, composto em sua maioria de mulheres, não escolhe para ser vencedora do BBB uma mulher bonita, pois tem preconceito e acha que elas poderão ganhar dinheiro posando para Playboys da vida. No entanto, quando o povo elege uma mulher linda para ser a vencedora, o diretor do programa impede, numa jogada suja e imoral. O maior preconceito, portanto, é deles, Boninho e Bial."
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Ah, navegante, você sabe as regras de conduta. Não envergonhe Voltaire e faça sua parte. Eu, certamente, farei a minha: deletarei os comentários tolos ou ofensivos a quem quer que seja (comentaristas ou blogueiros). Meta pau nos que venderam a alma pro Boninho.