sábado, 14 de fevereiro de 2009

EU VOTO SIM NESSA JOÇA!

e não sigo enquetes.

Milena. Jogadora, participativa, MULHER, linda, aguerrida, determinada, não dissimula... e não levará um milhão, pois lhe falta o "segredo do sucesso".

O BBB já perdeu seu formato original faz tempo. No Brasil adotou-se o jeito de ser no real nosso de cada dia: pautado na novelinha pós Jornal Nacional. Somos uma teledramaturgia ambulante. Só "expert" que não vê. Ou seguimos a dança conforme nossa conveniência, ou fazemos disso um bicho de 24 cabeças, como se fosse o fim do mundo. Engraçado que para alguns é Tribunal de Justiça e Contra as Mazelas Humanas e Sociais. Só rindo. Vejam só, BBB é TRIBUNAL. Um bando de falsetas dissimulando, ora sim ora não, e nós de juri popular. Que mancada!

Big Brother Brasil não é jogo. Partimos desse princípio. Pois já vimos que o melhor jogador não leva, NUNCA LEVOU. Leva aquele que tem seguidores fanáticos, carentes e influenciáveis por sentimentalismos muitas vezes tolos. Ganha aquele que faz o joguinho para o público, e destila apenas o que acha interessante para obter identificação com quem assiste — a massa telespectadora sedenta por heróis. Ganha o que tem atitudes e posturas ditas como "politicamente corretas", mesmo sabendo-se que o jogador está lá ensaiado, tipo ator em ação. Ganha aquele que tem o tão aclamado carisma. Putz! CA-RIS-MA. Um ser iluminado. Divino, o diferente: O Pateta, A Emília, O Sabugosa, O Ator, O Pobrinho, O Perseguido, O Justiceiro, O Verdureiro. Sifu o jogador estrategista e determinado. Sifu aquele que faz uma prova pauleira como a Milena ou o Alberto fizeram. Sifu aquele que articula votos e elimina o adversário. Sifu aquele que se mostra de verdade, que dá cara à tapa como o Tom. Sifu aquele que se empenha, contra tudo e todos, como Josiane na última prova. Sifu aquele que faz alianças importantes e declara guerra abertamente, parte pro jogo franco, se assume. O segredo do sucesso é enganar, se fazer, interpretar, romancear, mentir, novelar... vender uma imagem heróica e folhetinesca.

Chega a ser ridículo aceitar que de um jogo de dissimulados e fakes, vorazes por comerem o fígado um do outro por causa de um milhão de reais e, consequente notoriedade efêmera, se obtenha blog-fãs de todas as espécies, inclusive de fanáticos por nada, com direito a choros e suspiros por romances mentirosos e de ocasião, tipo o "amor tórrido". Exemplos temos aí. Dá vergonha só de saber que existem. Mas a hipocrisia reina em absoluto. Sim, também sou hipócrita então. Se não o for, morro de tédio e falando pras paredes. Sabemos muito bem como funciona a engrenagem do BBB... neguinho saindo a toda hora do confinamento, participantes que já se conheciam e confabulavam pelos diversos meios disponíveis na rede, inclusive contato de corpo presente, e toda a gama de informações que lá chegam nos detalhes, e vem torcida me falar em INJUSTIÇAS?!

Nada contra os carismáticos. Ao contrário, mas que eles usem isso e mostrem que querem jogar e se empenhem, pois já saem na frente dos outros pelo diferencial. Nada contra se emocionar. Pelo contrário, mas há que se diferençar o real da canastrice oportuna, e essa percepção é de cada um, não é?! Nada contra simpatizar com algum jogador por qualquer motivo subjetivo, mas há de se entender que ele precisa mostrar serviço, movimentar o tabuleiro. Nada contra romances reais, mas que não seja o único passaporte pra ganhar o jogo, não tem fundamento. Nada contra o rir. Muito pelo contrário, mas somente provocar o riso fácil não é mérito pro circense levar o milhão num programa que se classifica como jogo. A não ser que seja circo. Aí, tudo a ver.

Na boa, o diretor realmente até tenta dar nuances de jogo. Nesta edição mais do que nunca. Quando pensamos que aprendemos a jogar, vem o balde de água fria. Tom é escorraçado. A casa esfria. Monotonia à vista. Eis que surge mais outra oportunidade de mudança, é um risco, mas tem seu valor. E agora? Seria interessante ver os jogadores se reinventando com a entrada dos bolhosos. Do jeito que está, sabemos onde vai dar. Que ganhe o Max, ou Fran, ou Flavio na final, tanto faz, tô nem vendo, mas até lá muita água vai rolar. Se eles estão bem aqui fora, quase nada tira o prêmio deles. Então por que o medinho? Seria apenas um enredo a mais, um tempero a mais. — Não Kane, não é medo, é porque achamos INJUSTIÇA com quem está lá dentro, é muita desvantagem pra quem já está há um mês no confinamento. Então tá, né! Você, realmente, acredita nisso? E em papai Noel, você acredita? Pelas circunstâncias, eu penso que o prêmio só não é do Max se o Boninho interferir, ou o "jogador" cometer algum absurdo e sair da concentração. E ele, o diretor, não é maluco de fazer o mais rentável e lucrativo programa da emissora virar questão pessoal. Nada a ver. Ele só vai dificultar um pouco. E isso eu quero ver. Você não?

Ah... cansei de escrever por uma semana. Dá preguiça explicar o óbvio. Pelo menos óbvio pra mim, que depois de apenas duas edições entendi que o negócio é fazer historinha da Carochinha ou comédia-pastelão pra levar o milhão. Fiquem com
o post do Tiul, é mais ou menos o que penso também. De fato, Tiul, tínhamos tudo pra fazer algo inédito, mas "torcedores" estão receosos dos iluminados da vez perderem o script e o prêmio. Como se isso fosse mudar o destino de nossas vidas. Preguiça é o meu nome.

— Ahhh, e beijos e mais beijos pra você Dejota, meu amor, minha vida. Sempre! Saudades! Te amo demaissssss!!!
por Francínica em seu diário, a "julieta" do Maxcarado, que nesse momento está de tatibitate com seu polivalente amado. Meodeos, como é que vocês acreditam nesses dois?!

0 comentários:

Postar um comentário

Ah, navegante, você sabe as regras de conduta. Não envergonhe Voltaire e faça sua parte. Eu, certamente, farei a minha: deletarei os comentários tolos ou ofensivos a quem quer que seja (comentaristas ou blogueiros). Meta pau nos que venderam a alma pro Boninho.

Contato com Citizen Kane E-mail: sociedadebbb@bol.com.br
.