quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Eliminados pelo discurso


"Ariadna, Janaína ou Lucival, um dos três será eliminado agora, mas eu quero aproveitar essa oportunidade pra falar com todos vocês.

Para alguns, o que vou dizer vai servir como carapuça, não pra todos. Para saber se a carapuça lhe serve ou não, é preciso ser honesto. Ser honesto consigo mesmo é uma parte perigosíssima desse jogo. Mesmo que minhas palavras valham mais para alguns, elas valem pra todos porque saber ouvir é uma parte dificultosíssima desse jogo. Tô meio engasgado sabe? Ou talvez vocês é que precisam de uma sacudida forte. Pelo colarinho pra rimar com carinho. Não é que vocês queiram varrer tudo pra debaixo do tapete. Se pudessem, vocês viveriam de baixo do tapete. Vieram aqui se exibir e até agora só são exibidos se escondendo. Muitas vezes claro, sob o pretexto de que ‘é um jogo!’. Meus amores, sim, é um jogo! Mas não é baralho, caramba! É o jogo do coração, das razões que a razão desconhece, dos afetos, dos afetos que jogam com a gente e jogam a gente de encontro com a gente; um jogo em que vocês são jogados, o jogo do descontrole, da entrega. É jogo que requer imaginação, fantasia, vida interior, riqueza de espírito, reinvenção, invenção, descoberta, revelação (...)"

Então, sem tempo pra transcrever ou pormenorizar o resto do discurso. Se você perdeu o programa de eliminação que nem eu, assista o vídeo e veja a "sacudida" que o Bial deu nos jogadores e a eliminação da primeira transexual do Big Brother. Será que eles entenderam as palavras do Bial? As palavras do Bial deveriam ser mais incisivas? Ou não tem jeito, eles comem capim mesmo?

Dessa vez o público feminino adulto fez a diferença. Qual a explicação para 49%? Não sei, mas alguma coisa tem que ser feita pra não perdermos mais os potenciais jogadores em detrimento de pessoas que vão lá para encontrar a luz, brincar de bonecas, se esconder do papai, ou cantar Axé, essas infantilidades que deixam até Monteiro Lobato cheio de vergonha.

Hoje muitos reclamam da eliminação da Ariadna, mas alguns desses fizeram um bicho-de-sete-cabeças com piadas e preconceito explícito, assim que as chamadas dos jogadores vieram à tona. Por que não deixamos os jogadores se instalarem física e mentalmente antes de sair por aí dando as primeiras impressões mais furadas do planeta? Não sei a parcela, mas que contribui para a formação de uma opinião imprudente, ah, tenho certeza. Para explodir o preconceito basta uma faísca. Embora eu pense que ela não tenha saído exatamente por ser transexual, mas pela maneira acelerada e desfaçatez que se entregou a pontos que ainda mexem como imaginário de quem assiste. É Brasil isso.

Sejamos práticos. Repito que a questão de falar ou não falar sua condição é um direito dela, não questiono isso. Porém, se ela tivesse dito a todos, assim como o fez de forma triunfal, apesar da tristeza da perda, na sua eliminação, talvez, ainda estivesse na Casa. Não adianta, nesse jogo, em nosso país, o sujeito tem que jogar lá dentro e aqui fora. E, enquanto Brasil, a dona de casa não vai aceitar um transexual se passando por mulher de uma hora pra outra. Não vai acontecer! Não funciona assim, é cultural. Falta informação! Ariadna não tem nenhum problema em assumir quem é, se tivesse não teria entrado no Big Brother, ou mesmo se despedido daquela forma, mas entrou de sola no programa, foi precipitada nas ações. Não entendo a necessidade de se entrar no BBB e já ir partindo para pegação, formar casal na primeira semana ou ficar ciscando desesperadamente. Nego tem que entrar lá em busca do prêmio máximo, focar o jogo e não o amor de sua vida. Eu hein!

O raciocínio é o mesmo que o da Michelly, por exemplo. Aqui fora todos sabemos que ela é desinibida e que já fez trabalhos expondo sensualidade extrema. Só que lá dentro a postura é outra, ela se faz recatada, virginal e recorre a máxima de que o pai pode não aprovar as atitudes dela e, como boa filha, evita se comprometer e decepcioná-lo e blablablá. A contradição a fez ganhar críticos ferozes, a tal ponto de desejarem a presença dela o mais rápido possível num paredão para sangrar os dedinhos na votação.
Esse mesmo pensamento, que mutos têm sobre o comportamento da Michelly, foi o que levou a eliminar a Ariadna. O público que a tirou se sentiu enganado. Se a Michelly estiver no paredão semana que vem, será defenestrada, pois também não terá tempo para desfazer a primeira impressão. Contradição, enganação, dissimulação, omissão são primas em primeiro grau. E num primeiro paredão é fatal.

Se cabe um consolo, é de que o programa está indo para sua segunda semana. Ainda falta muito. Começamos mal, claro, mas tenho esperança de que pode render. Alguns conflitos existem, não são verbalizados ainda, mas, creio, questão de tempo para o enredo se firmar. Nosso azar foi Ariadna cair no primeiro paredão, onde ela não teve tempo hábil pra mostrar mais de sua personagem, história e construir uma imagem para jogar com a edição da TV aberta, questão que ficou mais evidente nos dois últimos dias antes da eliminação, pois, passada a euforia do início do programa, ela tendeu a se abrir, refletir as ações e mostrou um lado humano interessante. Cativou dentro e fora da Casa. Mas, pelo que consta, já era tarde.

Valeu, Ariadna! Você não ganhou o BBB, nós ficamos órfãos de uma real jogadora logo de cara, mas você sai vencedora, tendo o carinho de todos na Casa e o nosso respeito por ser a pessoa que é. Pra viver há de se ter coragem, e você tem de sobra. Não me lembro de uma primeira eliminação pior para o jogo que a sua. Boa sorte!

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24 comentários:

Joseane disse...

Também penso assim, ela entrou precipitadando as ações. Uma pena, vai uma pessoa que podia gerar boas jogadas e fica um chatérrima como a Bundaína(adorei esse apelido kkkkk).
Hoje tem festa e vamos ver se o discurso do Bial deu certo ou não.

Vivian disse...

Não acho que foi uma grande perda. Ano passado tivemos a prova real que o BBB não serve para discutir problemas sérios como a diversidade.
Ariadna entrou como uma pegadinha e iria se manter assim até a sua saída.

Esse pessoal precisa criar enredo... já temos 3 casais. Mas vamos ver oq vai rolar disso.
Minha vontade é ver a Diana agindo... ela tem o Lucival, Daniel... Cristiano e Nathalia... Igor e Paula. Poxa, ela tem tantas opções e eu estou aqui esperando. =)

Anônimo disse...

Ariadna real jogadora??? Fala sério, ela não tinha nada p acrescentar. Só pq é transex acham que faria algo de bacana no bbb, só mostrou ser uma pessoa chata e vazia. A não ser que um mergulho pelada na piscina seja algo interessante p você.

raquel disse...

Olá, Kane...faz tempo que acompanho seus comentários sobre este jogo que nos fascina, principalmente pelas diversidades físicas e comportamentais...nem sempre estou fechada com suas preferências...algumas vezes sua ironia e deboche me chocam, mas diante deste seu último post, devo admitir a minha admiração diante da sua sensibilidade e humanidade demonstrada para com os "diferentes"...thiago não escolheu o seu dna....thiago não teve o privilégio de nascer num lar abastado...thiago teve que partir prá luta para se encontrar ou tentar ser feliz...será que ariadna encontrará a felicidade? algo tão efêmero e inatingível até para nós, os "normais"...!!!
Kane...mais uma vez lhe tiro o chapéu pela facilidade com que expôs seus sentimentos...
um grande abraço

Kane disse...

Vivian, eu acho que foi sim uma perda. Me refiro a eliminação na primeira semana de programa. Ela tinha que entrar se assumindo e partindo como jogadora em busca do prêmio.

Para o programa, o jogo de cintura dela seria interessante. Ela teria visão e condições de ir mais longe que muitos ali. Poderia alavancar bons lances. Mas ela entrou nessa de provar ao mundo que é a super-mulher, aí pagou caro.

Ela perdeu pra ela mesma. Nem culpo o público, mas ela, entendeu, pois nego entra lá sabendo quem vota. Ela saiu porque tinha que sair mesmo. Errou, dançou!

A Diana está se soltando. :)

Blue eyes disse...

(continuação) Não se abre a porta do armário apenas uma vez, como a gente tende a acreditar. Eu achava que armário era gíria. Não é. “A epistemologia do armário” (Eve Kosofsky Sedgwick, 1990) é a obra fundante dessa ideia. Ela trouxe a metáfora perfeita, que imaginamos sempre ter estado ali. Com o perdão de longo comentário, transcrevo abaixo trecho de resumo feito partir da tradução de Plínio Dentzien, publicada em “Cadernos de Pagu”.
A epistemologia do armário não é um tema datado nem um regime superado de conhecimento. Embora os eventos de junho de 1969, e posteriores, tenham revigorado em muitas pessoas o sentimento de potência, magnetismo e promessa da autorevelação gay, o reino do segredo revelado foi escassamente afetado por Stonewall. De certa maneira, deu-se exatamente o oposto. Para as antenas finas da atenção pública, o frescor de cada drama de revelação gay (especialmente involuntária) parece algo ainda mais acentuado em surpresa e prazer, ao invés de envelhecido, pela atmosfera cada vez mais intensa das articulações públicas do (e sobre o) amor que é famoso por não ousar dizer seu nome.

Mesmo num nível individual, até entre as pessoas mais assumidamente gays há pouquíssimas que não estejam no armário com alguém que seja pessoal, econômica ou institucionalmente importante para elas. Além disso, a elasticidade mortífera da presunção heterossexista significa que, como Wendy em Peter Pan, as pessoas encontram novos muros que surgem à volta delas até quando cochilam. Cada encontro com uma nova turma de estudantes, para não falar de um novo chefe, assistente social, gerente de banco, senhorio, médico, constrói novos armários cujas leis características de ótica e física exigem, pelo menos da parte de pessoas gays, novos levantamentos, novos cálculos, novos esquemas e demandas de sigilo ou exposição.
Mesmo uma pessoa gay assumida lida diariamente com interlocutores que ela não sabe se sabem ou não. É igualmente difícil adivinhar, no caso de cada interlocutor, se, sabendo, considerariam a informação importante. No nível mais básico, tampouco é inexplicável que alguém que queira um emprego, a guarda dos filhos ou direitos de visita, proteção contra violência, contra “terapia”, contra estereótipos distorcidos, contra o escrutínio insultuoso, contra a interpretação forçada de seu produto corporal, possa escolher deliberadamente entre ficar ou voltar para o armário em algum ou em todos os segmentos de sua vida. O armário gay não é uma característica apenas das vidas de pessoas gays. Mas, para muitas delas, ainda é a característica fundamental da vida social, e há poucas pessoas gays, por mais corajosas e sinceras que sejam de hábito, por mais afortunadas pelo apoio de suas comunidades imediatas, em cujas vidas o armário não seja ainda uma presença formadora.

Blue eyes disse...

(Errei a ordem: essa é a primeira parte do meu comentário)

Discordo, Kane. Eu acho que a Ariadna saiu por ser quem ela é: não pelo que fez, ou pelo que (não) falou, embora não tenha sido uma jogadora, digamos, astuta. Sua eliminação não me surpreendeu.

Seu maior trunfo como jogadora era justamente omitir sua transexualidade. Era a única forma de verificar como seria a reação de quem não conhece sua história. Se ela informasse a todos, descartaria sua maior carta logo de saída.

Na hipótese de ela contar, talvez a reação fosse cínica, talvez de alguma perplexidade. Certamente, haveria muita curiosidade. Acho que dificilmente reagiriam com isolamento e discriminação. Porque isso a vitimizaria, isto é, a tornaria uma jogadora mais forte..

Foi uma aposta arriscada a dela. Mas era *a* aposta para uma jogadora como ela. Ela talvez tenha pesado a mão no assédio aos homens da casa.

O público tinha a informação. A casa ignorava. Ora, a casa é exatamente o público sem a informação prévia. Isto é, Ariadna lá dentro estava dentro do armário. E foi isso que mexeu com a dona-de-casa brasileira, para não falar dos machões que escaparam da “emboscadna.

A heteronormatividade da dona de casa reclama direitos de informação sobre a intimidade alheia. Mas parece ignorar situações extremamente embaraçosas vividas por transexuais. Há relatos estarrecedores que a modelo transexual brasileira Leia T. (nascida rica, felizmente; leia-se: nunca se prostituiu) descreve quando “descobrem” que ela nasceu Leandro. Já aconteceu de policiais da imigração gritarem e chamarem outros colegas para verem “a travesti”.

Kane disse...

anônimo(14:45),

Sério! Não estou nem aí se ela é transex ou não. Não vejo BBB para que me acrescente algo na vida. Se acontecer, como no caso dela, onde procurei me informar mais sobre o tema, ótimo, mas não é meu objetivo fim. A linha predominante é analisar os lances comportamentais segundo a minha experiência de vida, concordar ou discordar. Por aí.

Ela é jogadora desde que nasceu homem, se descobriu mulher e entrou no campo da vida. Poderia teorizar em cima dessa frase o resto do dia. A leitura ficaria chata e redundante. Mas, você consegue, leia, releia a frase e entenderá o que quero dizer com real jogadora.

Abraço

Kane disse...

Obrigado, raquel! Abraço

Blue eyes, tenho que sair, mais tarde voltou e leio você, tá! hehehe, pelo jeito não sou o único que gosta de textos grandes por aqui. E o seu tem informações que preciso assimilar. bj

Anônimo disse...

Kane, quem tirou a Ariadne do jogo, foram as torcedoras dos homens que se pelavam de medo de ver os seus queridinhos se jogando para o lado
dela!

rsrsrsrsrrsrs........

Meu preconceito são os marginais que tiram a vida de entes queridos todos os dias. Para as trevas, pena de morte!

Bjus!!!!

Rodrigo Rocha disse...

Kane passei para conhecer seu blog ele é not°10, show, espetacular, muito maneiro com excelente conteúdo você fez um ótimo trabalho desejo muito sucesso em sua caminhada e objetivo no seu Hiper blog e que DEUS ilimine seus caminhos e da sua família
Um grande abraço e tudo de bom

rafofura disse...

EU PREFIRO NEM COMENTAR

Blue eyes disse...

Tem a vergonha alheia e a vergonha de si mesmo. Eu sei que concisão não é meu forte. Mas depois de fazer dois comentários gigantescos, notei que consegui ser mais longo que o post.

Mas é que não dá para discordar e ponto. Risos envergonhados. Tem que argumentar "um mínimo". Sim, eu disse "um mínimo" - e não em 9282358923589 laudas. Sorry, Kane.

Beatriz disse...

Não entendo a saída da Ariadna. Dizem que é por ela ser muito "depravada", ficar agarrando os meninos o tempo todo... E se ela tivesse nascido mulher ficaria bem ela agarrar os meninos e mostrar, assim como mostrou a Natália,acho que era bbb8, que passar uma imagem de depravada e falar coisas pesadas faria o Brasil gostar de você? Pobre povo preconceituoso. Se é uma mulher que entra na casa e diz adorar transar e fala pormenores de suas transas e agarra os companheiros de confinamento, tudo bem. O povo pensa: mulheres vieram ao mundo para ser assim, fogosas... Se é um homem que fala detalhes de suas transas e agarra várias meninas, é garanhão. E Ariadna foi vista como o que? Uma aberração que não poderia ter desejos, fazer brincadeiras e ser feliz ali? Acredito que o líder desconfiava da condição de Ariadna e fez "a coisa certa", na cabeça dele, mandando a pessoa que o público preconceituoso eliminaria... É, Boninho, se antes o povo não gostou dos gays que você colocou no programa, por serem pessoas que diziam maldades dos colegas de confinamenro, que eram fingidos, faltavam com a verdade, que usavam de sua condição homossexual para se achar no direito de ser queridos, agora o povo elimou por simples preconceito. Ariana não era falsa, não falava mal dos colegas, não se achava melhor por ser operada. Ela era, simplesmente, uma menina com inseguranças, ora alegria, vontade de viver e curtir o momento... E foi eliminada por isso. Ficamos, agora, com a moça que a todo momento usa o nome de Deus em vão, que força uma alegria que não tem, que se acha protegida por ser uma "filha de Deus" e ter o "senhor Jesus como protetor". Acho que essa moça que ficou deveria estar em um reality em outro canal, definitivamente, está no canal errado. E, eu nem sabia que os "crentes", não sei bem a denominação, assistiam a programas assim, recheados de pecados e demônios. Talvez, acreditando que sim, que eles traem as regras e assistem, ela espera ser protegida pela grande quantidade de seguidores de Jesus que há no Brasil. Se for assim espero que a mulher mais sem graça da edição, e olha que o páreo é duro, ganhe o programa e divida o prêmio com sua ridícula bonequinha...

Anônimo disse...

Salve Kane.

Gostei da forma responsável e sincera como o assunto transexualidade foi abordado . Pode parecer absurdo mas, tem várias pessoas que assistem BBB procurando modelos de virtude, bons exemplos para os filhos..
Ariadna é tudo o que essas pessoas querem ver longe da TV.
Concordo que ela entrou querendo provar e confirmar muita coisa e se atrapalhou na falta de maturidade. Esse excesso de casais e pegação pra mim é total insegurança "Como eu não me garanto nesse jogo sozinho(a), vou procurar em quem encostar, pra ganhar edição com romance e musiquinha".
Os relaciomanentos são superficiais..e eu odeio esses casais no programa.
Rosangela

Anônimo disse...

Olá Kane (continuando)

Ariadna saiu por puro preconceito, é evidente!
Qto as mulheres ousadas que já passaram pelo BBB,a maioria foi considerada autêntica,á frente de seu tempo.Mas Ariadna é "lixo"...
Mas isso é Brasil. Ariadna nem era chamada pelo nome em alguns echos da net..só por apelidos pejorativos... Aqui foi onde encontrei um debate de ótimo nível sobre o assunto.
Eu me pergunto de onde vem tanto ódio?
Mas ela já foi...que seja feliz, aliás mais feliz..pque ela sempre demonstrou estar confortável com ela mesma, talvez até por excesso de confiança em si...tenha tido atitudes, que contribuiram pra sua eliminação.
Rosangela

Eva/RN disse...

KANE, ainda não me conformei com a saída de Ariadna. Tenho nojo, asco , de preconceito. Participei da campanha FICA ARIADNA no meu blog. Tinha esperança de que ela ficasse... Perdi o interesse pelo programa, cansei das piriguetes e dos enrustidos bombados e vazios. Não acredito nos romances que ddespontaram... são pura enganação.

AnaDoVéu disse...

Oieee... Kane, oi Pessoal!

Embora discordando de alguns pontos, pra variar, gosto do seu texto.

Já falei aqui, ali, no vizinho, onde quer q eu vá, essa 'Maria', ops, Ariadna, ñ me entra DeJeitoManeira, ñ é pq ela é trans', é o jeito dela meSmo, gordura trans.

Não acho/acredito q ela seria uma boa jogadora. Agora, só pq ela foi a 1ª transexual e a 1ª eliminada desse reality show, virou santa Trans. Graças q isso aconteceu, ñ é? (saída dela), 10 a zero pra ela.
Não tenho PPV e assisto mto pouco GV, mas o q eu via era o suficiente p/eu pagar R$ 1,5 p/ela retornar e mostrar jogo como a maioria dos blogueiros estão falam.

Sabe, essa garota estava no cio o q ela queria era se firmar/provar q era tbém + uma gostosona do pedaço ao ponto de conquistar algum dos rapazes e mostrar ao mundo.

Qto a luta de sobrevivência dela q todos exaltam, isso é besteira, qm tem desejo de ascensão, tem um caminho a percorrer, ou melhor, rala um bocado, assim como eu luto, acredito q vc luta... cada um a sua maneira.

Bjos!

AnaDoVéu disse...

"quem tirou a Ariadne do jogo, foram as torcedoras dos homens que se pelavam de medo de ver os seus queridinhos se jogando para o lado
dela!" (anônimo - 19/01/11 15:43)


Eu nem tinha pensado nisso!
:))

Kane disse...

Blue eyes,

obrigado pelo link, fui lá, li. Ela me entendeu errado, pois está triste pela saída da Ariadna. Eu entendo. Ela, inclusive ignora o fato de eu frisar que não tinha embasamento pra pautar com propriedade o assunto. Um das intenções do post foi justamente levantar informações sobre o tema transexualismo. Embora a principal fosse a questão de falar ou não falar num jogo como Big Brother. Poucos blogueiros tentaram isso, o resto foi à base de piadas. E os comentários estão lá como complemento do post, muitos deles expondo muito bem o tema.

Sei quem sou e o que penso.

Mas, entendo. Faz parte.

Beijo

Kane disse...

E Ariadna é passado. Saiu! O jeito é se virar com quem está na Casa.

Eu estou feliz! Bagarai! Infelizmente as férias estão acabando. Se não tiver me agradando, desligo a Tv ou mudo o canal. hehe Maluco é quem força a barra. :)

Karime disse...

Quem tem ppv, observem o Diogo. O cara é tão idiota, fofoqueiro, não consegue manter a boca fechada, vai se entregar logo logo. Tá na piscina agora falando e falando sobre o sabotador. Cara, ele é patético!

Anônimo disse...

Kane, boa tarde!
Acho que o jogo que Ariadna propus, foi falho desde o começo.
Como disse em algum outro coment, subestimou os seus companheiros e, principalmente, o telespectador, achando que só o fato dela esconder o seu "trunfo" serviria para manté-la na casa. Erro fatal!
Lá, subsiste aquele que tenha enredo, sal e pimenta, além de "segredos". Pensar que o morbo de quem vê aqui fora para ver quem compraria a sua arapuca, a salvaria, é pouco, se tratando de jogadores fortes, como os desta edição.
Têm 3 lá que deveriam sim ter saído antes dela, como Michely, Jaqueline e os Rodrigões. Mas, não foram ainda indicados.
Não é preconceito. É conceito, mesmo. Ariadna se mostrou escorregadia, falando a sua verdade pingada, fundamentalmente isso incomodou o telespectador.
Tô gostando muito de Lucival, Cristiano, Diana, Paula... Também Igor pode render muita coisa, é esperto. Talula, Daniel o falante Diogo, A csi tupiniquim Natália, até a Mária, têm papos interessantes. Veremos. Penso que agora, sem elementos de fora (o fato de nós sabermos de algo que a casa ignora) se desenrolará outra narrativa.

Abraços
Anita

Vivian disse...

Kane, vou repassar o link de um post ótimo e que faz referência a outro post seu. Vale a pena ler, o autor é bem inteligente.

http://godotnaovira.wordpress.com/2011/01/18/ariadna-e-um-belo-nome/#comments

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Ah, navegante, você sabe as regras de conduta. Não envergonhe Voltaire e faça sua parte. Eu, certamente, farei a minha: deletarei os comentários tolos ou ofensivos a quem quer que seja (comentaristas ou blogueiros). Meta pau nos que venderam a alma pro Boninho.

Contato com Citizen Kane E-mail: sociedadebbb@bol.com.br
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