sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Fatos...

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Fatos são fatos... Boatos são boatos. Fatos não são boatos e vice-versa. Simples, não? Pois é.

Vamos aos fatos!

O Big Brother, sétima edição, findou. Estamos esquentando os bastidores para a próxima e, até o presente momento, a Net BBB, assim como vários sites de fofoca, não só se alimenta de reminiscências como produz fatos novos sobre os jogadores deste ano e precisamente, as principais peças do show de voyeurismo se engalfinham com palavras ríspidas e de desdém de um para outro. Aí, isto é risível mesmo, o herói covarde e a menina ingênua se lambuzam em falácias, deslumbramento e orgulho excessivo.

Não sei dizer se sempre foi assim (nas edições anteriores), pois aqui não estava para falar com propriedade. Constatação mesmo, para mim, é que esse tema está chato, repetitivo e deselegante de ambos os lados da moeda, tanto por parte dos torcedores e detratores, quanto dos modelos padrões: a moça e o moço.

Não queria mais voltar a esse assunto, BBB7 e seus personagens, mas, em respeito aos e-mails que recebi no decorrer desta semana, respondo-lhes agora, de forma geral. É a minha visão dos fatos, portanto, não quero convencer ninguém sobre o que penso, quero participá-los, apenas.

Creio que a essa altura, quem não gosta da Iris não chegará ao sentimento de torcedor ou admirador. Quem a detrata se firmará mais ainda nesse propósito, pois os motivos dos “depreciadores” são inúmeros, alguns pequenos e mesquinhos, e o pior, não se permitem questionar o porquê de tanta bizarrice e construção de teorias fantásticas. Não vejo inveja, vislumbro o ódio sem sentido, a vontade de “morte” para alguém. Está tão psicótico que o sentimento de por fim à vida se estende a quem torce por ela. São fatos, é só ler nas entrelinhas de alguns comentários. É mais fácil, pelo tema já tão enfadonho, que ela perca alguns ferrenhos torcedores, que, por sua vez, passam à condição de meros espectadores, divididos entre a nostalgia de outrora e a necessidade de tocar o barco, virar a página.

Em contrapartida, há aqueles que fazem um excelente humor em cima das contradições e furos de Irislene Stefanelli, para esses, até bato palmas, por encontrarem forças e serem tão originais em relação a assunto tão gasto. Falo sério, eu me divirto e que bom seria se o embate ficasse nas anedotas e provocações de torcidas, é saudável, nada contra. Infelizmente, o demolidor está em apnéia e não tenho material para brincar ou caricaturá-lo. Só existe uma personagem em pauta, aquela que saiu em nono lugar e é mais comentada que os demais, fazer o quê? É agüentar as gozações. Tampouco posso falar bem ou mal dos primeiros colocados, eles implodiram. Quanto ao Diego, ai se não fosse a Globo! O absurdo em lapidá-lo para ser um “global” só pode ser explicado pelo medo dele escrever um livro intitulado “O Segredo do Meu Sucesso”, que contaria as “historietas” por trás de sua vitória forjada pelo Bonifácio Júnior, isto é, sua saga nefasta no jogo feito para ele levar. Ai se não fosse a Globo!

Iris é uma mulher de 28 anos, ex-quase-enfermeira, sim, ex, porque ela deixou de ser faz tempo, cujo maior ideal de vida seria entrar no Big Brother e ganhar publicidade. Pois bem, ela conseguiu, nos fez torcer por ela e contra todos que ousaram atravessar seu caminho. Conseguimos, ou melhor, ela conseguiu, ainda assim, eu estava satisfeito vendo-a com seu ganha-pão garantido no bolso. Dinheiro suficiente para o começo e o trilhar de uma vida de aprimoramentos, e com certas regalias.

Contudo, ela ousou, pensou mais alto, queria a mídia, embora, longe de estar preparada, tenha conseguido novamente. Eu gosto da Iris e por nutrir admiração pela sua busca, não me permito passar a mão à cabeça, quando ela erra e se faz de desentendida. Eu interpreto os fatos.

Mal assessorada ou não, não vem ao caso, ela é maior de idade, com vivência e escolaridade suficientes para ser dona de seus atos, tem que arcar com as conseqüências. Não dá para ficar apático diante de tanta incoerência, de uma fascinação paupérrima, de discursos vazios, pueris e, por vezes, arrogantes. Onde estão os pés-no-chão? Não é assim que se mantém o sucesso ou se ganha respeitabilidade de seus pares, é com esmero naquilo que se propõe a fazer.

Iris subestima e está “tratorando” por cima dos valores que vimos, que a ajudaram a ser o que é: uma “celebridade instantânea”, uma figura pública cercada de nuances, e cujo aspecto maior é sua imagem como credibilidade. Imagem nesse mundo midiático é quase tudo! Ela está minguando e nem está se dando conta. Não basta estar em evidência, tem que ter qualidade a favor nas notas diárias. Essa lengalenga de “falem mal, mas falem de mim” é utopia. O bom seria se ela nem fosse comentada, afinal, ela não está se controlando, está perdendo o time. É tempo de voltar à consciência, ao espírito, a si mesma, para examinar o seu próprio conteúdo por meio do entendimento, da razão. O sonho pode virar pesadelo!

Falar a esmo, jogar frases que vão de encontro àquilo que percebemos em suas ações, nas qualidades que a diferenciaram dos "descolados", é uma irresponsabilidade, por mais que seja num programa de humor. Ela se moldou ao programa e quis ser "a" irreverente, na rádio Jovem Pan, quis ser mais uma integrante da trupe e não a “entrevistada”; errou. Ela deveria se resguardar, manter o discurso do amor próprio, sem ser espezinhadora, soberba. Faltou-lhe tato, sobrou-lhe deslumbramento. A assessoria furou, teve sua parcela de contribuição. Não obstante, não culpo Arlete, responsabilizo predominantemente Iris, por faltar-lhe reflexão, o cair da ficha de que ela é um ícone que muitos ouvem e que suas palavras geram polêmica. Enquanto ela não se conscientizar disto, não tem assessoria que dê jeito. E mais, penso que essa relação assessorada/assessora está longe do profissionalismo que deve ser, de fato, pois, o princípio da amizade está interferindo na ação de se chamar, intervir na hora certa, tomar as rédeas e orientar o pupilo protegido. Falta visão a ambos os lados. A habilidade se estabelece por si só, mas, quando se busca, se aprende e desenvolve com discernimento.

Eu não vi o estardalhaço que seus detratores vociferam, mesmo porque se tratava de conversa “fiada” num programa voltado ao escracho, ao rir de si mesmo. Entretanto, seria assim, para quem não lhe é afeto, se fosse com alguém com firmamento de suas atividades, estabelecido e respaldado pela competência e crítica. Ela não tem nem isto ou aquilo a seu favor. Ao contrário, ela tem que melhorar muito, e não é em um ou dois obstáculos, são várias aptidões a serem exploradas e melhoradas, para se dar ao luxo de se esculachar sem macular sua imagem. Agindo dessa forma, sem nada firmado, derruba qualquer base mal construída. Se autodestrói na mesma velocidade que alcançou a notoriedade súbita e a oportunidade de tentar.

O tempo é o senhor da razão, portanto o tempo nos evidenciou uma mulher guerreira, sonhadora e que foi enxovalhada de forma covarde e dissimulada; ela foi o marcapasso do programa, foi alvo desde o primeiro dia até os dias atuais. Foi alvo de preconceito e, por conta de suas limitações, eviscerou suas fraquezas, não tinha noção de defesa. A cada tentativa de se defender, era uma má interpretação visivelmente premeditada. Alemão jogador sacou a porta da esperança, na ocasião e, com ela fora, era só partir para o abraço. Saiu em nono lugar, mas o que se estabeleceu aqui fora, foi a vontade popular de vê-la triunfante. Nisto, os seus torcedores podem ficar tranqüilos, ela foi sim, a maior vencedora do BBB7. É fato.

Este mesmo tempo também nos regala com uma Iris despreparada para a fama. Normal, contudo, eu me pergunto: será que ela não apanhou o suficiente para saber que determinadas posturas de sua verve contraditória, testemunha, e muito, contra a sua pessoa? Não adianta ela vir com essa de humilde, que o “brasil” me ama, porque a oratória ostentosa é um descalabro. Será sua ruína, o grande público agüenta até onde pode, mas, tudo tem limites. Lamento!

Iris, meu papo reto é para você, pare, não se deixe levar por finalidades irrisórias. Não se iguale em prepotência àqueles que minimizaram você. Não dê material para os arrojados fiscalizadores de seus passos. Mantenha a compostura, siga o propósito de fazer algo palpável, sem rebater de forma humilhante quem quer que seja, mostre trabalho, pois foi-lhe dada a chance de fazer a diferença. Não se torne uma realidade para as pessoas que teorizam e tripudiam em cima de sua essência. Acorde, lute, não tente se igualar a quem está no mercado apenas para chutar na base de areia, seja consistente nas ações e construa uma pedra fundamental estruturada, sólida e de valor, seja a garota simples que sempre foi e sua imponência se fará presente. Não há necessidade de justificar em palavras e sim em ações e em agradecimento a tudo que lhe foi oferecido. Tem muita estrada para caminhar, muita mesmo. Faça por merecer.

Fatos...

Quando aqui cheguei meu propósito foi o de tentar mostrar o jogo de forma diferente daquilo que eu, particularmente, via por aí, queria mostrar os defeitos e qualidades da Iris sem o chulismo gratuito e ofensivo, extensivo aos demais jogadores. Aqui fiquei, aqui encontrei eco as minhas palavras. Eu, de leigo no assunto, sequer imaginava a extensão e grandeza deste segmento da Net.

Fui bem aceito na Comunidade BBB, do Tors, o escrachado mor (rs), lá dei meus primeiros passos. Ao acaso, joguei no Google e achei o site. Apesar de discordar de seu estilo, eu o respeito como blogueiro, por sua história. Devo a ele consideração, até porque eu lhe fui rude quando saí de sua casa, e mesmo assim, ele me ensinara que as diferenças aqui devem ser respeitadas, quando linkou meu blog em sua comunidade, isto depois de ter sido rancoroso com ele em meu post inaugural. A mim foi uma lição e é por isso que aqui do lado você vê vários links. Não é porque fulano ou ciclano pensa diferente de mim que eu vou exclui-lo. E também não quer dizer que, porque estão aí, representam o meu pensamento, a minha verdade.

“Discordo daquilo que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito de o dizeres” (Voltaire)

Na comunidade BBB fui sempre bem tratado, minhas idéias eram postadas e nunca deletadas ou editadas, fiz amigos, fiz-me entender, era ouvido e respeitado por seu editor e comentaristas. Resolvi sair de lá e fazer este blog -- nem sabia que existiam tantos outros, rs -- porque as idéias dele, ou melhor, a maneira como ele as expunha, não eram, no momento, prazerosas, não me era lazer. Tenho-lhe respeito e apesar das mixórdias, que todos estão cientes que existem entre alguns blogueiros, que eu não consigo entender, por mais que procure motivos, ele tem um nome constituído em muito trabalho e tempo dedicados ao Big Brother, aqui na Net BBB, para que hoje nós possamos ser chamados de uma Comunidade propriamente dita. Tors é história, assim como outros nomes antigos e de conhecimento público, e nem por isso eu me curvo as suas idiossincrasias. “As diferenças são tudo”.

Eu recordo as minhas origens na Net BBB para lembrar e pedir, por gentileza, a quem me lê que, onde você não se sente à vontade, ou você fica, se encontrar antagonismo respeitoso, como foi meu caso, ou se atenha ao seu nicho e seja feliz. E se, por ventura, você é enxotado e não é tratado com respeito, penso que deveria tomar vergonha na cara e nunca mais voltar a pisar por espaços ocos. Eu não entendo tamanha falta de amor próprio. Coloque uma coisa nesse cérebro de uma vez por todas, você está sendo alvo de deboche gratuito. Se toque! Procure seu habitat e navegue tranqüilamente sem tentar se explicar pra quem não está nem aí para suas idéias. Os bitolados, fascistas e ditadores estão em todos os meios, aqui não seria diferente, aliás, é aqui neste mundo paralelo onde o autoritarismo é vivenciado com gosto, com requintes cruentos, inerentes aos seus protagonistas, todavia, meu caro, você tem a democrática escolha de entrar e sair, ou de nem entrar.

Blog é antes de qualquer coisa, uma “suposta” página pessoal. É pensamento de seu editor exposto, é de sua responsabilidade também, as postagens de todos os comentários. Cada um, então, rege da forma que mais lhe convir para que esteja livre de pendências judiciais ou em consciência com aquilo que externa como opinião pessoal. Eu respeito esse princípio.

É fato, se você também chegar com respeito na casa dos outros, você também terá reciprocidade. Pelo menos, a boa educação converge para isso. Agora, se chega atropelando, querendo impor sua gritaria disforme, infelizmente vai levar ferro, pois vale a mesma reciprocidade, portanto, não vou atender os e-mails que pediram, não vou tirar link nenhum daí, somos adultos e capazes de fazermos nossas escolhas. Faça a sua.

Eu estou fazendo a minha: Iris, acorde, cure-se dessa embriaguez, cresça e pare de levar tombos previsíveis. O castelo pode desmoronar e não se furte à possibilidade de que você esteja contribuindo, deliberadamente, para que a antipatia tenha sentido de ser.

A competência se estabelece e, fora disso, é voltar para o caminho da roça. Ainda há tempo. A faca e o queijo estão à disposição, coma em pedaços pequenos, deguste-os paulatinamente. Não é hora de contar vantagens, ou enumerar os ganhos de forma tão sem sentido e inoportuna, é tempo de trabalho e buscas.

Mãos à obra!

Kane

"A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma."(John Ruskin)

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Contato com Citizen Kane E-mail: sociedadebbb@bol.com.br
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