quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

● Festa Funk

Festa Funk não é minha praia. Gosto de boas letras ou de me embalar em ritmos menos extravagantes. É pessoal mesmo. A noite foi interessante pelos ânimos à flor da pele de Fernando e Natália, a notória cara-de-pau da Juliana, o beijo ensaiado do casal mais fake da televisão brasileira no momento atual, além de bebedeira a rodo, dor de corno, micos, briguinha infantil de chocolate, discussões de relacionamento, conselhos impagáveis para bebum.

O Beijo:

É. O Alexatérrimo conseguiu o ósculo do amor, por seus serviços prestados. Adoro mulher, mas esse beijo, eu entojei. Um cara que beija a mulher e fica chorando as pitangas para as câmeras é um sem-noção de marca maior, no mínimo. Ele quer o que com isso? Não esqueci do teatro que ele fez logo na primeira investida, chorando depois no quarto, com a foto do pai e mijando pelos olhos. Pois logo depois do tão esperado beijo, o Totó foi se debulhar em lágrimas nas proximidades do banheiro. Tá de gozação com minha cara, me fazendo crer que ele ama a namorada aqui fora e está com remorso? Seja lá o que for, ele não está sendo natural, está calculando, premeditando. Vão à merda, os dois. Juliana? Claro que pego... coloco esparadrapo naquela boca ou a encapuzo. Para agüentar aquela conversa e cara de nojo só com cinco comprimidos de viagra. Mas como ando na seca...

Fernando e Natália:
Não concordo com a execração sumária do Fernando Pasqualento, pois a culpa não é exclusividade dele, somente dele, não. Os dois erram nessa briga de antítese de personalidades. Fernando, como eu supus desde o primeiro post sobre o BBB8, faz prevalecer o seu lado narcisista e, consequentemente, busca ser e ter pra ele, todas as atenções da amada, apesar de, algumas vezes, dar de ombros, se fazendo de forte e tal e que não liga. Ele está baqueado, seu ego minado. Ela é uma menina do interior, criada de forma desencanada(sic), até mesmo com a nudez, que preza a liberdade, embora confunda o significado da palavra algumas vezes. Ela foge do sentimento de posse e deboche do Pasqualento por suas limitações intelectuais, tomando todas e impondo o seu jeito de ser: uma "irresponsável" independente , "alegrinha" e, por vezes, deixa transparecer seu lado frágil, porém, agressivo.

O relacionamento começou errado e muitas são as possibilidades de estar desgovernado, e se caminhar assim, chegará ao desrespeito mútuo, relaxamento e agressões verbais. Falta pouco. Precisam esfriar as cabeças, colocar os pingos nos "is". Na conversa com Rafinha ele deixou sair alguns elementos que afligem sua cabeça: a depilação no quarto do líder, que a própria Natália faz questão de fazer disto um troféu, como se fosse algo raríssimo de se fazer, os modos de sentar, falar, mostrar o útero e se expor aos demais brothers e à torcida do Flamengo, Corinthians e Passo Fundo. No entanto, o confuso Pasqualento não enxerga os seus próprios defeitos. De fato mesmo é que, se fosse tão natural, ela não precisaria evidenciar as peripécias toda vez que quer atenção dos telespectadores. Ela também exacerba seu lado livre, leve e solto para causar. Rafinha, em seus conhecimentos miúdos, aconselhou Pasqualento a sair fora do relacionamento, ou ficar com ela somente para curtir, sem se envolver emocionalmente - como se fosse possível isto em pleno confinamento, pois, ele(Rafinha) acredita que Naty não está nem aí para Fernando. O problema é que, saindo fora, Natália descambará para suas bebedeiras intermináveis e vai partir para a caça. É da natureza dela, ela quer beijar, curtir. Nada contra a maneira da moça. Eu só acho que não é por aí. Beber tem seu lado gostoso da diversão, porém, beber, desenfreadamente, até perder a noção do ridículo, contando com a aceitação de todo mundo que assiste, passando a mão na cabeça sempre que fazer caca e contar com os amigos para carregar, trocar as fraldas, é temeroso. Uma pessoa "alegre", de pileque, tem seu lado divertido até determinado ponto, onde começa o direito do outro. Eu vislumbro em Naty o tipo de pessoa que não sabe beber, ela perde o referencial. Tudo bem que ela teve, no seu discernimento de liberdade, alguns "motivos" para encher a cara; o desdém do Pasqualento com o seu português falado foi a gota d’água.

Ele questionando apenas o comportamento da moça estava fazendo o seu papel instintivo de domar a fêmea selvagem, só que, não foi comedido e oportuno para fazer a garota entender, e, ali, não é lugar para isso, aliás, não há compromisso entre as partes que justifique o ar de superioridade de um para com o outro. Há um jogo de vaidades e orgulhos machucados. Esse tipo de embate é comum acontecer aqui fora. O problema do Fernando é que, ao fazer isso, despertou a ira das feministas de plantão que confundem alhos com bugalhos. rs Os dois jogadores erram. Assim como ele a expõe, ela também descasca o cara em rede nacional com as amigas e até mesmo com os demais homens confinados. Ele está vendo o seu lado de homem garanhão indo ladeira abaixo, perdeu o controle e brada incongruências. Neste momento do jogo, o cara larga de ser samambaia, só que em hora tardia e forma "puritana" e que não corresponde com o perfil desencanado que nos apresentou no começo. Aqui fora, ele teria mesmo ido embora e que se danasse o resto, e ela já teria feito a fila andar. A pólvora, no entanto, é conviver ali com essas diferenças. A coisa promete.

Ninguém, homem ou mulher, em sã consciência, e que gosta ou tem respeito pelo outro, aceita ver o parceiro pagar micos e se expor de forma despudorada aos olhos dos outros. Tudo bem, não é namorada, noiva, esposa, mas existe uma intimidade, "beijar na boca", pra mim, significa algo. Não sejamos precipitados em colocar o comportamento dela como se fosse normal ou justificar seus atos porque ela está humilhada e tal. Ela é de uma labilidade emocional intensa e se deixou levar por infantilidades de um mimadinho que não admite que é. Pô, meu, fala errado e pronto, que se dane! Vestir a carapuça e chorar feita bezerra desmamada contradiz o que ela chama de porra-louquice nata. Manda o cara catar coquinhos e pronto. Não sou cego também em ver que ele é um "perfeccionista chato" que quer "acertar" uma porra-louca, que está fazendo a alegria do PPV, em pleno BBB.

Ele é machista por natureza, ela se acha a irrefletida, com todo o seu direito de ir e vir e ninguém tem nada com isso. Ou eles se deixam, ou vão acabar se apaixonando de fato e vão viver brigando felizes para sempre.

Enfim, em briga de "marido e mulher", ninguém mete a colher. rs

Comentário Relevante: Segundo a Layla, os comportamentos já são sintomas de paixonite de ambos os lados. ..."eu a acho 100% autêntica, o que não quer dizer que tem 100% da minha aprovação, mas gosto da moça. Não acho que ela e Fernando estão jogando um com o outro, acho que se gostam, mas que não se aceitam... só isso, daí o conflito." Será? Pode ser...

Quase monólogo de Juliana com Gy:
Eu vi, revi, ouvi novamente e tenho a impressão que Juliana planeja cada passo ali dentro. Ela usou da articulação verbal que tem, para armar arapuca em Gyselle. Quem viu pelo PPV percebeu isso claramente, contudo, numa edição, pode passar a idéia que Gy é a vilã e ela vítima do desdém e indiferença, pela redundância da testuda em deixar nas entrelinhas e, a cada vírgula, que ela é a santa-do-pau-oco. Eu fiquei fulo com a Gy, por ela não ter dado logo uma voadora nela, apesar de ter se saído de forma política e não dar margem para mais show barato da menina da edição. Eu desejei ser Gyselle por cinco minutos. Pensei em todas as fórmulas possíveis de transposição de mente, transmissão de pensamento e nada. rs

Nessa conversa, Marcelo dá o seu pitaco. Sabe o que acho no momento, sobre gay-transitório-pegador? Que o doutor está estragando o desenvolvimento da Gy,e ela está permitindo. Ele está no lugar e hora errada em relação a ela. Vem com aquele discurso esfarrapado que ama as duas, que elas são jóias raras, boas meninas, quando uma emparedou a outra?! Ele quase morre com a Gy no paredão. Ou foi show também? Um psiquiatra não aceitar que a guerra fria está instalada entre as duas e que o santo de uma não foi com o da outra, tá pegando. Qual é doutor? Será que estou louco em perceber que Juliana se faz, dissimula e quer se fazer de vítima de tudo e de todos?

Me preocupou essa conversa, pois, caso Gy venha a ser líder hoje, ela pode deixar de mão a indicação certa em Juliana e emparedar o Alexatérrimo. Não seria má idéia, porém, eu quero ver o revide com muita pimenta malagueta. Ah, se quero. Pela fisionomia da Gy e seu olhar expressivo, ela não engoliu a Juliana, percebeu o que a outra queria com aquela lengalenga toda. Juliana admitiu o voto nela, logo, se Gy quer ganhar essa joça tem que ler o jogo, chegar a conclusão do terceiro voto que é do Totó Chorão e partir para a jogatina propriamente dita.

Gyselle está soltando flatos para Juliana. Quem está preocupadinha é Juliana que passa dia e noite pensando na oponente, vide os recadinhos no blog, mensagens de voz, conversas com Alexatérrimo, olhares e cara de quem comeu e não gostou. Juliana que ver Gy em baixa de qualquer forma e vibrou na terça-feira com a indicação dela por Rafael Galego. Por que a preocupação? Vão me dizer que ela é a imaculada, que ama o próximo e dorme mal se não estiver bem com todos. Qual é? Te respondo: teatro, novela, interpretação...

O que me dá esperança em Gy:

— Não é perseguição, não e nada pessoal, a gente apenas se distanciou e ficou por isso mesmo, entendeu? Disse Juliana.

— É isso aí, Ju, tenho nada contra.

— Não mesmo. Sério! Eu olho no seu olho e digo que não tenho nada contra você.

— Então não precisa criar história na cabeça, né, Ju. Relaxa...

Aí, o gay-transitório-pegador entrou na conversa e deu, indiretamente, aval para Juliana. Aproveitou para fazer seu merchand e não deixou a conversa entre as duas fluir de forma que as máscaras caíssem. O Marcelão quebrou a linearidade da Gy e passou a bola para Juliana. Ela que não é besta e sabe que a edição "pode" fazer a festa, aproveitou a deixa e caiu em cima. Gy sabe que não é a praia dela se expor em conversas abertas, ela é observadora, incisiva e não gosta de firulas. O olhar de Gy é de estar de saco cheio da Juliana. Marcelo perdeu outra chance para fazer uma análise coerente do jogo. Está mais para puxa-saco que um jogador de BBB.

Comentário relevante:
"Quanto a presença do Marcelo na conversa, realmente, totalmente desnecessária, mas há um indicio forte do fato das duas terem feito questão dele ficar: ambas se sentem desconfortáveis uma com a outra." Stephany


Ouça o áudio da conversa das duas aqui.

Vídeos:
1ª parte

2ª parte

No final, a Juliana pede um abraço coletivo. Eu achei o Ó!

*

Flora,

Feliz Aniversário!
O Sociedade Brasilis está em festa e muito feliz em ter sua honrada companhia, e, poder compartilhar de seus comentários bem-humorados, autênticos, sinceros e oportunos.
Parabéns pela pessoa que és, a qual nos leva a gostar cada vez mais de sua bem-vinda presença.
Sucesso, amor, felicidades... mas, precisamente, saúde, para você beijar muuuuuuuito!
Beijos!

Kane

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