segunda-feira, 3 de março de 2008

● Verdades e Mentiras...

ATO 1
Ficou claro o porquê da dificuldade da Gy em confiar e se entregar nos relacionamentos. A infância difícil, que ela faz questão de não usar para se auto-promover, como muitos apregoam, erroneamente, faz com que ela tenha um comportamento mais reservado. Disse ainda que Rafinha a decepcionou pela falta de atitudes convincentes.

Acho que, apesar de não falar mal dela, abertamente, o Rafinha se afastou mesmo, não demonstra carinho, amizade e a exclui quando ela, no fundo, acha que ele a convidaria para todas as coisas "boas". Acho que Gy gosta(va) muito do Rafinha e está se deixando levar pelo afastamento do músico, somado a isto estão as cutucadas do doutor e os efeitos do confinamento, ela está indo à indiferença com o Falsinha. Mas o músico fez por onde, e desde quando não se sensibilizou em dar a ela a tão sonhada e necessária chapinha, ele vem cometendo alguns deslizes infantis. Para quem, logo no começo, afirmara ou tenha deixado implícito que eles seriam amigos e se protegeriam, o emo está devendo. Ela acreditou no Rafinha, ambos selaram uma cumplicidade e Gy não está vendo reciprocidade dele, nos detalhes.

Ele abusou das estalecas com artigos de luxo e cagou pra cabeleira daquela que lhe deu um carrinho custando uma bagatela em torno de 60 paus. Não precisa ser advinho pra sacar que o ato do Marcelo em ajudar a piauiense, na melhora de sua auto-estima, lhe deu todas as vantagens possíveis e inimagináveis. Ponto para o "amigo" Urso. Ontem, só o fato dela saber que iria dar um look no visual, estava toda feliz, conversando com todos, sorrindo.

Continuando a entrevista. Ela acha a Thatiana exagerada, com voz insuportável e com dupla personalidade; o Rafinha é o mais rejeitado e, sobre o Marcos, um jogador popular, por ser "brincalhão". Sobre a dificuldade de estabelecer relações de afeto fechou o pacote dizendo:

"Ah, foi a minha infância, mas eu não gosto de falar muito, não. Minha infância foi complicada e por isso eu me distancio. Mas quando eu gosto eu vou até o fim, mesmo que a pessoa tenha defeitos. Eu sou complicada"

ATO 2
"Sou pura e virginal mas adoro um decote ousado em dia de entrevista ao vivo".

Aprendeu a rezar com maior afinco, crê na sua espiritualidade, aprendeu a cozinhar, lavar, passar, é uma pessoa mudada, portanto. "O Alê me conquistou como homem. Aquele jeito extrovertido, acordava sorrindo, dormia sorrindo, é o tipo de cara que gosto, não só o físico, mas o que tem por dentro. E o Rafinha também é uma graça, interessante, lindo. E ele namora e o vejo de outro jeito. Aqui dentro rola uma carência mútua, e a gente fica de chamego, mas somos só amigos".

Seu desejo nem é seguir carreira artística, modelar, pois é efêmero, e sim investir na sua formação que é jornalismo. mas só se for o escrito, néam, pois com essa voz, você vai fazer cair audiência até em programas para surdos.

ATO 3
Bial sugeriu que a estratégia dele era sair do armário em rede nacional, mas com o decorrer do programa, sua intenção foi abortada pelo encantamento por Gy. Ele afirmou que além disso, várias outras estrátégias vieram à tona. Muita coisa desandou. A estratégia agora é buscar a sinceridade do outro nem que seja necessário ele vir com a dele e dar a cara para bater. Sobre sua formação acadêmica ressaltou que é bom por um lado, pois ele vê coisas que os outros não vêem, mas que isso o faz pensar muito, levando-o a ver coisas que não existem e acaba se ferrando, portanto há vantagens e desvantagens. Disse que gosta muito do ser humano, e a cajuína o balançou. Assumiu-se chato perante os seus pares porque estaria dizendo algumas verdades que não querem ser ouvidas. Sobre seu encantamento com Gy e sua estratégia disse:

"Está próximo da verdade. Sou muito resolvido. A gente oscila, a gente gosta de verdade independente do sexo. A Gy é tudo de bom, mas ela não quer nada comigo não, gosta de outra pessoa aí fora. Ela não é para mim agora. A princípio é só isso mesmo. Balançou, claro"

Alguns pontos:

- Rafinha assimilou a pancada - na discussão com Marcelo - e tenta rever seus conceitos e voltar ao jogo. Visivelmente acuado, ressabiado, acovardado, ele ensaiou um pedido de desculpas. Foi patético! Inclusive afirmando, categoricamente, que a não indicação de Marcos ao paredão, foi influenciada pelo médico - que afirmara que ele estaria fazendo a maior burrada caso emparedasse o Serviçal Vanoli. Ele sabe que em alguma coisa está errado, pois a sua peregrinação em demonizar o Marcelo desde o início do programa foi visto por milhões, enquanto o doutor falou-lhe na cara o que não agrada.

Acho que, na realidade, o Rafinha perdeu a mão e se deixou intimidar pelo médico. O garoto está se perdendo pelas próprias contradições que ele protagonizou, como apaixonado e fiel pra fora da casa, e se entregando aos chamegos no edredom, além dos seus pensamentos se auto-imputando um ser especial que todos "invejam". O "herói" e esperto jogador de ontem, está dando lugar a um personagem sem brilho, é mais uma peça solta no tabuleiro, a história dele está perdendo consistência. O discurso do campeão passado, que ele decorou, não está dando mais certo. Então resolveu pirar na batatinha.

Chama de volta a Thalita pra digladiar com o Urso, pois só tem projeto de homem nessa casa.

- Após a entrevista, quando já estavam no quarto, Gyselle e Marcelo, ela deixou escapar que "ouviu" o doutor na hora da entrevista. Não sei se o som é audível de forma a ser entendido por quem ouve do lado de fora, mas preocupa, por mais que sejam murmúrios. Aqui um ponto negativo e que pode comprometer o andamento do jogo. Ou seja, será que o confessionário não é hermeticamente fechado, não tem isolamento acústico eficiente para que os sons de dentro dele não sejam ouvidos nas proximidades? Pois se não, quem está na sala pode ouvir demais ou confundir alhos com bugalhos. Por favor, confirmem esta impressão.

- Achei as perguntas e investidas de Bial oportunas, porém, algumas bem sugestionáveis. Com o Marcelo, então, ficou evidente isto, ao reformular a pergunta sobre estratégia, Bial colocou palavras na boca do jogador. Bem, eu senti isso. Pra alguém que pesca nas meias palavras a "sugestão" pode levar o Marcelo a usar isto com mais intensidade. O apresentador poderia ter sido menos roteirista e perguntar diretamente algo tipo: você está atraído por alguém na casa? E deixar que o jogador desenvolvesse o seu próprio raciocínio e, quem assiste, que tirasse suas próprias conclusões.

***
Vote na enquete ao lado
Para votar valendo, clique AQUI

0 comentários:

Postar um comentário

Ah, navegante, você sabe as regras de conduta. Não envergonhe Voltaire e faça sua parte. Eu, certamente, farei a minha: deletarei os comentários tolos ou ofensivos a quem quer que seja (comentaristas ou blogueiros). Meta pau nos que venderam a alma pro Boninho.

Contato com Citizen Kane E-mail: sociedadebbb@bol.com.br
.