segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O que nós queremos?

Tô falando que esse troço é mais subjetivo e passional que a Primeira Geração Romântica?! Se bem que há momentos de puro Trovadorismo e Cantigas de Amor, com direito a intensa vassalagem e suserania.

Caros, na boa, não me entendam como arrogante, mas me parece óbvio que não tem nexo misturar ex-bbbs com anônimos, que chega a ser no mínimo curioso a teimosia. Eu não tenho nada contra os dois e não se trata de dar ou não uma segunda chance, ou levantar aspectos como preconceito ou má vontade com eles, a questão é outra: o conhecido teria que se reinventar para se adequar a história-enredo atual. Já conhecemos as figuras, suas manias, suas qualidades, seus defeitos, seus trejeitos, suas idéias..., ou eles não foram reais na primeira vez? Uns gostam, outros não. Se não se mostraram no programa, mas tiveram suas vidas intensamente expostas e discutidas no pós-BBB, por, no mínimo, seis meses. Muita gente, que curte o programa, não gostou da idéia por motivos básicos até: O BBB é para anônimos, ou espera-se que seja. E não é somente para a internet, é para o povão de forma geral. Se o sujeito não for anônimo pra você mas, certamente, será para o povo da TV aberta. Aquele que nunca esquece o sujeito que supostamente fez mal à mocinha ou fora machista, ou a devassa do filho alheio e destruidora de sonhos. Lembre-se que as edições são folhetinescas e o Brasil é uma teledramaturgia ambulante. Respira novelinhas. Daí que muitos verão os ex-bbbs como remake. Eu quero novidades, surpresas, mistérios. A graça é descobrir quem é quem. É discutir o novo.

Vocês já ouviram falar em bucha do canhão? Pois é, são eles. A tendência é cair no paredão e vazar. Meio que natural. Se coloquem no lugar dos novos BBB. Nem se fosse o mais carismático campeão do programa passaria incólume. É difícil entender? Imaginem Alberto ou Iris voltando, vocês seriam a favor? Veriam como uma segunda chance? Duvido. Há ódio e amor em relação aos dois. Latente é claro, e que poderiam reacender e estragar com as chances dos novos. Ou não, mas no fim ficaria o mesmo do mesmo. Ou seja, já foi, eles são ídolos pelo que mostraram e não pelo que venham a fazer. E convenhamos, é muito injusto com milhares que tentam entrar, fazem planos e não conseguem nem a entrevista. Mas, no fundo, eu entendo. Paixão é paixão. E não nego que estou muito fulo com a Estlelá tentando transformar o Dourado num diabo que ele não é. O Dourado lá só serve de escada para as intenções do dlag. Contudo, acho que está na hora de sermos um pouquinho mais objetivos e menos passionais nesse quesito. Ou não?
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Uma devaneio: quer colocar um ex-BBB com menor rejeição? Pegue uns três ou quatro que saíram na primeira semana dos programas anteriores, aqueles que nem esquentaram o sofá da sala, e faz uma prova pauleira entre eles no primeiro dia. Quem ganhar pode até ter alguma chance de ficar mais tempo, pois são quase desconhecidos, visto que ficaram apenas uma semana em exposição. Já pensou a Juliana Canabarro lá. Nossa! Fiquei até nervoso agora. Pois então, eu iria curtir, mas muitos, como um cangaceiro que conheço, não. Não é melhor começar com tudo zerado? Eu acho que é por aí. Fora disso, não vislumbro outra possibilidade. É ser votado, cair no paredão e voltar pra casa. Se a Jose não sair agora, no próximo sairá. E o Dourado no seguinte. Então, que saíam logo e deixem os outros fazerem suas histórias.

Se os fatos não mudarem a favor dos ex-BBBs, ou seja, aconteça algo bombástico que os evidencie como diferencial, continuo acreditando que quem não entrou teve foi muita sorte. Esse papo de perseguição/exclusão não decola. É enredo batido. Eu acho.
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Cangaceiro, sou mil vezes mais ela (Elenita) que aquele imbecil que você, para minha infeliz surpresa, endeusou no ano passado. Confesso que tive receio de que não voltasse mais do purgatório. Espero que tenha se curado daquela droga. :)

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