E aí, qual é o seu Big Brother?

O BBB11, pra mim, dependendo do resultado do paredão, pode encerrar hoje. Não há motivos categóricos para eliminação das duas mulheres: Diana e Natália. Elas, ao lado de Daniel, são os melhores do programa. Tem mais subidas do que descidas, apesar da Nat estar em TPM constante. O resto é ladeira abaixo, se enterraram como mortos-vivos no primeiro mês de programa. Creio não ser necessário lhe afirmar que blog é opinião pessoal, portanto, longe de ser a verdade absoluta. É minha visão dos fatos.

Hoje, se tudo se confirmar como as enquetes apontam, terei um momento de paz e tranquilidade. Paro com o PPV, pego a grana, compro uns engradados de cerveja, carne e faço um churrasco. É um sacrifício ter que ouvir e ver aqueles idiotas. Nunca vi tantos votos burros numa mesma edição. Nunca senti tanta ojeriza pelos participantes homens. Nunca senti tanta vergonha alheia. Ou seja, pra quê ainda assistir? Masoquista é a Maria, não eu.

Falar de Maria é chover no molhado. Ela é isso que estamos a assistir, quer dizer, vocês, porque não vejo mais assiduamente faz tempo. Se desfaz aos nossos olhos, a cada segundo. O que se conclui é que ela estava dissimulando todo o tempo. Tenho a impressão que entrou no programa somente pra fazer sexo com o primeiro retardado que lhe desse atenção e faturar depois em cima do marketing que viria. Isso, talvez, explica o desespero em pegar o Maurotário e em seguida o Doctor; o fogo no entre-coxas é tanto que é capaz de acasalar até com o Comedor que, por sua vez, pega qualquer porcaria. Pelo comportamento sem culpas e indiferente, parece acostumada em ser humilhada e, pior, se humilhar perante o mais idiota dos homens, pois não bastou se ajoelhar diante do seu senhor, teve que beijar os pés cheios de frieira ao implorar perdão. Foi de favorita à reles mucama. Morreu!

Jaqueline era uma pessoa apática até a briguinha tola com o Daniel, era serva de Talula. De lá pra cá ascendeu, ganhou uma liderança e ficou em evidência, mas mostrou suas fragilidades com o poder nas mãos. Maurotário entrou com o discurso mais nonsense possível e ela se estatelou no chão, se ajoelhou e puxou... Se tirar uma Tomografia Computadorizada dos testículos do Maurotário estarão pendurados: Jaqueline, o Comedor de mil barangas e o Poste sem luz. Não tem opinião própria. É mais uma Maria. Morreu!

Adriana entrou pra formar casal fake com o Poste sem luz, pois sabia da condição dele de favoritismo imposta pelas adolescentes e balzacas sonhadoras, as cabeças "pensantes" que votam em maioria. Teve a sorte da Maria, em fofoca inoportuna, porém, venenosa, instigar um conflito entre ela, Adriana, e Diana. Um conflito que Diana e quem acompanhou nunca entendeu como tal, mas dito por uma bêbada desprezada e barraqueira como a Meg ganhou proporções absurdas. Diana, você, eu, todos cagamos pra Adriana, mas ela se achou importante porque viu seu nome na boca dos protagonistas. Leva toco de um banana que tem orgasmos múltiplos ao mirar sua própria imagem no espelho. Saiu de Campos pra ser motivo de riso fácil em rede nacional. Já entrou morta.

Janaína... bem, ela que se dane! As justificativas dela no confessionário dão a dimensão do pensamento dela de onde está: No Baú da Felicidade. Ela se acha merecedora do prêmio por ser a mais necessitada e que os indicados dela se darão bem aqui fora, pois seriam "talentosos". Ela é pobre até no discurso. Entrou na Casa em estado vegetativo, em coma, mas como planta que é, se desintegrou em várias mudas e teima em crescer pelo jardim. Nunca será uma Maria, pois falta-lhe competência até pra se humilhar. E graças à natureza, planta não nasce por geração espontânea, portanto, deve ser cremada.

Talula é a mulher mais linda-feia que vi na vida. Fotografando é linda, sozinha e em movimento é bonita, ao lado do gago se mostra feia por dentro e por fora, chorando é o capeta chupando picolé de soda cáustica. Errou em fazer casal fake com o Rodrigo na primeira semana. A cena dela deitada só de roupão com o Comedor nos dá o grau de sua estratégia: passar de mão em mão na prática e teorizar que é a mais recatada das mulheres. Não é contradição, é cara-de-pau, já que ela é ciente da clientela do programa e aposta na memória curta dos votantes. Mente tanto que até ela acredita. Doravante, o que esperar dela? Sinceramente? Não sei e tenho raiva de quem sabe. É morta-viva.

Sobre os homens heteros, nada a comentar. Se, depois de tudo que eles mostraram e mostram na sua Tv, você ainda os considera dignos de algo, só lamento, não serei eu, um ordinário blogueiro, que fará diferença na sua escolha. Mas, que fique patente, eles, de fato, estão em todos os lances, destruindo e enojando a edição. Falar sobre eles me dá ânsia de vômito.

Daniel é o melhor dos homens, talvez a melhor peça da edição, pelo conjunto da obra. Vez ou outra ele fala o que gostaríamos de falar se lá estivéssemos. Ele é real, algumas vezes sai do tom e exagera, mas está sendo ele, com defeitos e virtudes segundo sua personalidade. Bêbado não tem pra ninguém. Se perde por não focar o jogo, se não mudar a postura, vaza, infelizmente, pois pra quem vota o que conta é a beleza externa, o que ele não figura. Sinceridade, alegria, o jogar limpo, correção nas ações e argumentação respeitosa não fazem o campeão. Talvez se ele fosse um hetero 'bonito, sarado e decadente' estivesse como franco favorito, nem que fosse por piedade. É um dos poucos que ainda gera algum carisma. Desejo sorte a ele e, se vencer, o prêmio máximo estará em boas mãos.

Diana é a mais realista da Casa, a mais centrada, eu a convidaria com muito gosto para entrar na minha sala e bater um papo adulto e saudável, com ela dá pra conversar. Entende o que Bial discursa, lê bem o jogo, mas sozinha não pode revolucionar, peca por não ser mais agressiva, ela analisa, intui e fica consigo mesma, deveria verbalizar mais; o paradoxo é que se ferrou no jogo porque tentou aconselhar Maria sobre o papelão com o ex-ficante, e tudo que estava construindo se desfez após apunhalada desferida pela própria aconselhada — que não consegue segurar um homem babaca daqueles e emplacou a intriga que nunca existiu. Não vejo Diana como arrogante, mas, se fosse, pelo menos, esse seria um comportamento adulto. No meio daqueles bocós ela sobra, pois é sim superior a todos em vários quesitos, em inteligência emocional inclusive. Prefiro o seu ar blasé do que a infantilidade de gente que se diz madura, viajada e rodada e se deslumbra com qualquer coisa, que vocifera ser o campeão da bagaça faltando dois meses para a final, tal como a dupla esperma e tozóide. Se ela sair hoje, corre-se o risco até da Natália infantilizar e beijar os pés do Maurotário, o cara que estragou o BBB11.

E Lucival, o que pensar dessa figura? De supetão é o que precisa sair hoje. Não faz falta e ainda pode prejudicar Daniel em lances futuros; é invejoso, provoca e tira o corpo fora, escorregadio, falseta mesmo. As justificativas que dá, semelhantes às da Janaína, mas no caso dele é pior pela suposta formação que tem, já é motivo suficiente pra galera adulta que gosta do programa eliminá-lo. Mas não, votam seguindo a cartilha de picuinhas entre torcidas do Big Brother que passou, aquele que nunca deveria ter existido. Ou ainda, votam para estragar a diversão dos outros, tipo: o 'gostoso' já não está mais lá, vamos detonar os responsáveis pela indicação dele. Piada! E o entretenimento disputado como fica?

O jogo legal das garotas que estava por acontecer foi contaminado pela entrada errada do Maurotário. Mesmo Bial dizendo com todas as letras o caminho das pedras, elas não se encontrarão mais. Como são volúveis demais, qualquer um que saia hoje pode determinar um programa pior do que está, pois elas interpretarão de forma bizarra, assim como muita gente aqui fora, mesmo com ampla visão dos fatos. Só que cá tem um agravante, muitos interpretam segundo a conveniência, na tentativa hilária de provar que água barrenta é whisky da melhor qualidade.

Como viram, o que digo soa arrogante, tal como apregoam à Diana. Não me sinto assim, não sou assim, o problema é que as pessoas confundem 'fato acontecido' ou 'fato acontecendo' com a possibilidade do 'fato acontecer', não levam em consideração simples nuances de todos os jogadores, levam em conta apenas a defesa dos seus escolhidos, quer estejam errados ou não. E quando menos se espera, o prêmio vai pra um qualquer por falta de opção. Arrogância é ignorar o óbvio, ainda mais quando a verdade está bem na sua cara e elaboram as desculpas mais estapafúrdias para defender o indefensável. No fim, cada um tem o Big Brother que merece. O meu, pelo andar da carruagem, termina hoje.

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