O Comedor de mil mulheres

Veja o vídeo, aqui.

Pra início de conversa o santo homem, o íntegro "que está pouco se fodendo pro que o Brasil pensa", jamais terá razão em qualquer discussão. Ele é ogro, entendeu? Imbecil de marca maior, entendeu? É indefensável, assim como alguns que ganharam o prêmio e cá foram defendidos como se fossem o suprassumo da verdade, da integridade e do discernimento. Ele é um otário! Se não tem Homem lá, torça pelo Bones 'brincar' com os confinados, massacrá-los até, mas não invente virtudes que NINGUÉM vê no Verme.

Dizer na cara ou falar na lata, como apregoam ser um ato virtuoso, não é autenticidade nem aqui nem na Mongólia. Ao dizer o que se pensa pra alguém, esse pensamento tem que vir adornado de ética, de bom-senso, de sinceridade, de verdades, de contraposições válidas e não falsas premissas ditas à exaustão e, principalmente, dando espaço para que o criticado ou interlocutor possa fazer sua defesa ou discorrer seu ponto de vista. Gritar, impor e falar tudo que vem na telha, permeado de chulismos e preconceitos, sem medir as consequências é, antes de tudo, falta de educação, de tato, de controle emocional, nada a ver com autenticidade, hombridade. É desrespeito. Na cara mesmo é falta de habilidade social, é qualificação do mal-educado. E pessoas que confundem esse princípio básico de civilidade só podem mesmo tê-lo como campeão. Eu abomino.

O Indecoroso quer votar mas não ser votado, exige falar mas não quer ouvir; se mete onde não é chamado, mas não se permite refletir as verdades sobre sua personalidade torta, chata, mesquinha e beócia. Mente que a cara nem treme, se faz de vítima quando na realidade é ele o agressor e inconveniente. É tão infantil e surreal o que profere que fico estupefato quando vejo nego dar confiança pro que ele vomita. Lá dentro até entendo, é um jogo de aparências, mas aqui fora, pagar pau pra esse imundo? Aí, Diogro e fãs, tomem umas caixas de lactopurga que o vosso mal é interior. Vai feder, mas aliviará.

Em trinta segundos Lady Di acabou com o projeto de homem (Amiga leitora, esse também disse que bate em mulher, assim como aquele outro, além de tratar o sexo oposto como se fosse uma lata de sardinha, ou seja, um enlatado com prazo de validade.):

— Di Di Diana, a gorda nojenta me cha cha chamou de irmão, e UMA SE SE SEMANA de de depois votou em mim e fui ao pa pa paredão pe pe pelo vo vo voto de de dela...
— Mas Diogo, você me disse HORAS ANTES do paredão que não votaria em mim, confiei, e no fim fui ao paredão pelo seu voto. E nem por isso fui lá te chamar de gago nojento.
— Ma ma ma mas é di di di diferente. Ela se fa fa faz a a amiga de to to todo mundo pra nã nã não le le levar vo vo voto...
— Ô, Diogo, não era você que desde o início queria ser o queridão, amigo de todo mundo?
— Ma ma ma mas é di di di diferente.

Sim, é diferente, ele come capim e regurgita estrume. É machista ególatra. No mundo dele homem faz e acontece, mulher tem que se ajoelhar e pedir permissão até pra respirar. Aliás, na Casa geralmente tem homem hetero dessa estirpe; um dos últimos que poderia salvar a raça, embora machista também, cai hoje, frente à turba ensandecida de adolescentes e sonhadoras sem nada na cabeça, cujo critério de votação é apenas a 'beleza' do poste sem luz. O doc pode até surpreender. Médico em geral tem sensibilidade aguçada na compreensão do comportamento humano. Vamos ver. Tá difícil, pois, pelo jeito, não se salva um sequer.

Em suma, mais uma vez temos pela frente o Big Brother das mulheres, elas estão jogando, dão rasteiras mesmo nos metidos a garanhões e espertos, se articulam, discutem, brigam, dialogam, combinam votos e se esmeram nas provas, querem o prêmio, assim como na sétima, oitava, nona e décima edições, mas, infelizmente, é bem possível que haja um levante e faça um Rodrigão vencedor. Agora vejam, o Rodrigão, um poste sem luz, que bate no peito e brada ao amigo de infância, o Maurício das Cavernas, que, se fosse com ele, não ficaria mais com Maria, deixando nas entrelinhas que a garota é a mais vil pecadora. Logo ele, o exemplo de moralidade, que mesmo sabendo que a Adriana tem namorado sério aqui fora, chega junto numa tentativa de formar o casal do século. Ah, tá, a culpa não é dele, é dela. Como sempre, né?

Agora entendo porque o Ogro traçou mil mulheres.




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